Opinião

Planejar a cidade pressupõe torná-la acessível a todos

Planejar a cidade pressupõe torná-la acessível a todos


Qual é a cidade que desejamos ou almejamos? Fico refletindo sobre isto e logo penso numa cidade que ofereça bons equipamentos sociais a todos, que tenha oportunidade ampla de emprego e que possua boa mobilidade. Isto quer dizer ruas amplas, limpas e seguras.

Quando se fala em acesso ao trabalho isto quer dizer segurança social, moradia digna e segurança nas ruas, afinal quanto menos miséria, menos chance de crimes contra o patrimônio e mais certeza de estarmos livres de um assalto na próxima esquina.

Equipamento social quer dizer saúde eficiente e acessível. Transporte coletivo disponível. Escola para todas as crianças. Aliás, todas as crianças na escola e que esta seja de boa qualidade preparando cidadãos integrados, inteligentes e que no futuro ofereçam seu conhecimento para o contínuo desenvolvimento da cidade.

Um município próspero, limpo, acolhedor com recursos dos impostos sendo empregados na manutenção e desenvolvimento do bem estar coletivo. Onde não existam pobres nas ruas e que os que existam tenham chance de migrar para uma situação melhor. Enfim, um lugar onde a dignidade e os valores éticos, a luz do sol e a complacência do olhar sobre os menos favorecidos possam estar presentes.

Qualquer planejamento de um espaço público deve ter como início, meio e fim o ser humano. Neste sentido é bom que empresários e políticos componham qualquer comissão ou conselho que vai planejar a cidade como este que se propõe criar a partir de hoje, numa iniciativa de entidades empresariais do município. Mas além dos negócios, além do concreto é preciso ter em mente que a cidade deve servir ao cidadão, independente de sua condição social e financeira mais, ou menos próspera.