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Entenda como o navio encalhado no Canal de Suez deve impactar o Brasil

A embarcação foi desencalhada pelas autoridades portuárias do Egito na noite segunda-feira (29), mas o impacto causado deve seguir por mais alguns meses.

Foto: HANDOUT / VIA REUTERS
Foto: HANDOUT / VIA REUTERS

Nos últimos dias vimos a polêmica envolvendo o meganavio Ever Given encalhado no Cana de Suez que bloqueou a principal ligação marítima entre a Ásia e Europa por seis dias. A embarcação foi desencalhada pelas autoridades portuárias do Egito na noite segunda-feira (29), mas o impacto causado deve seguir por mais alguns meses.

O canal é a principal ligação marítima entre a Ásia e a Europa e por onde passam cerca de 12% de todo o comércio global. Conforme um levantamento divulgado pela televisão estatal egípcia (ERTU), 113 navios haviam cruzado o canal em ambas as direções até às 8h local.

Conforme o presidente da SGA, Osama Rabie, serão necessários três dias e meio para que todos os navios na fila de espera consigam atravessar.

O navio de bandeira panamenha, com 400 metros de comprimento e 220 mil toneladas, foi encaminhado para uma área de espera no canal, onde vai passar por inspeção. Aproximadamente de 30 mil metros cúbicos de areia foram dragados para recolocar o navio em flutuação, e foram necessários 13 rebocadores para empurrá-lo.

Mas como isso deve afetar o nosso país? Alguns especialistas indagam sobre como o esse fato deve impactar o Brasil.

  • Atraso nas entregas 

Contêineres e navios ficaram espalhados pelo mundo. Esse novo arranjo prejudica o comércio de mercadorias e a elevada demanda por produtos farmacêuticos a partir do segundo semestre.

  • Prejuízos devido a paralisação

Conforme o analista em logística internacional, Antônio Bonassa, serão necessários 3 meses para a logística internacional de exportação e importação voltar ao normal.

  • Aumento do petróleo 

No primeiro dia da notícia do entalhamento do navio, o preço do petróleo subiu quase 4%.

Estas são algumas possibilidades que vem sendo abordadas por diversos especialistas, esperamos por novos desdobramentos do caso.