Comportamento

Exames em pacientes comprovam fraude da falsa clínica

Clínica foi interditada em 14 de fevereiro (Foto: Polícia Civil)
Clínica foi interditada em 14 de fevereiro (Foto: Polícia Civil)

Exames comprovaram que clínica particular, aplicava falsas vacinas em Novo Hamburgo, no Vale dos Sinos, segundo o laboratório Fiocruz, do Paraná,  “Não foram detectados a presença de anticorpos da classe IgM (febre amarela)”, o resultado foi entregue nesta quarta-feira para Polícia Civil gaúcha.

A fraude foi descoberta quando uma das funcionárias da clínica, denunciou a proprietária, afirmou que a clínica ganhou 212,5% a mais com aplicação de vacinas vazias. AS vítimas tiveram a pele perfurada e pagavam entre R$ 300 e R$ 600 pela aplicação.

A investigação apurou também que a proprietária do local utilizava a mesma agulha em diferentes vítimas, incluindo crianças e adolescentes, que buscavam proteção contra febre amarela e meningite. A clínica foi alvo de operação da Polícia Civil em janeiro deste ano, quando foi interditada e a proprietária presa preventivamente.

Clínica foi interditada em 14 de fevereiro (Foto: Polícia Civil)

O inquérito policial foi encaminhado à Justiça em 22 de fevereiro. Ela foi indicada por estelionato, crime contra a saúde pública e crime contra as relações de consumo.

– artigo 7°, inciso IX, da Lei n° 8.137/90 (pena máxima de até 5 anos de detenção;

– artigo 171 do Código Penal (pena máxima de 5 anos de reclusão);

– artigo 273, parágrafo 1°, e parágrafo 1°B, incisos IV e V, também do Código Penal (pena máxima de até 15 anos de reclusão).