Diante de um contexto de violência crescente e cada vez menos policiais, o município de Bento Gonçalves deu início a um novo investimento em Segurança Pública. Com dinheiro da iniciativa privada arrecadado pelo Conselho Comunitário Pró-Segurança Pública (Consepro) ou com recursos públicos, o município foi em busca de sistemas modernos de captação de imagens e que agregam inteligência, ou seja, que fazem a análise da informação.
São softwares que conseguem ler e indicar placas de veículos que têm registros de ocorrências, identificar pessoas pelas características faciais e até fazer análise de comportamento humano em atitude suspeita.
O cercamento eletrônico, sistema em que uma câmera instalada junto a lombadas ou em pontos estratégicos faz a leitura de placas dos veículos. O equipamento identifica e dispara um alerta sonoro e visual na central de monitoramento se identificar a placa de um veículo furtado, roubado, clonado ou que tenha sido usado para outro crime.
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— Os municípios estão se organizando e usando como aliado a tecnologia para auxiliar os órgãos de segurança no combate à criminalidade. Importante potencializar as ações com uso da inteligência tecnológica, que é muito mais do que a simples captação de imagem, é uma análise das imagens captadas. Toda a comunidade ganha e, principalmente, a segurança pública — disse o secretário municipal de Segurança Pública, tenente-coronel José Paulo Marinho.
Bento Gonçalves é a primeira das 14 cidades da Serra Gaúcha que fazem parte do consórcio a implantar o cercamento eletrônico – o município já tinha três equipamentos. As demais, Antônio Prado, Carlos Barbosa, Coronel Pilar, Cotiporã, Fagundes Varela, Garibaldi, Monte Belo do Sul, Nova Bassano, Nova Roma do Sul, Pinto Bandeira, Santa Tereza, São Marcos e Veranópolis, também receberam as câmeras e estão em processo de instalação. Os R$ 242,7 mil necessários para as 42 câmeras vêm do valor que as prefeituras repassam ao Cisga.
