O presidente da Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ), Orlando Diniz, foi preso na manhã desta sexta-feira, dia 23, por agentes da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público Federal (MPF) do Rio em um desdobramento da Operação Lava Jato.
A polícia investiga a participação de Diniz na contratação de funcionários fantasmas com dinheiro destinado ao Sesc e ao Senac. De acordo com as investigações, ele teria desviado ao menos R$ 3 milhões do Sistema S para a Thunder Assessoria Empresarial, empresa que ele figura como sócio-administrador.
Outros três funcionários ligados à entidade também são alvo de mandados de prisão, entre eles Marcelo Salles, diretor-geral do Senac e do Sesc cariocas, e Plínio José Freitas, do corpo técnico do Senac. Todos são acusados de corrupção ativa, lavagem de dinheiro e de organização criminosa na operação “Jabuti”, em referência à maneira como eram tratados os indicados por Cabral pelos funcionários da Fecomércio. Diniz teria desviado o dinheiro das entidades entre 2010 e 2015. Para isso, segundo evidências colhidas pelos procuradores, usou notas fiscais frias emitidas, a pedido de Cabral, por duas empresas: a Dirija Veículos e a Viação Rubanil.