Brasil

Argentina é o primeiro país da America Latina a iniciar campanha de vacinação contra Covid-19

 Foto: AFP TV / Reprodução
Foto: AFP TV / Reprodução

A Argentina iniciou uma campanha de vacinação contra a Covid-19 com a aplicação da SputnikV e se tornou o primeiro país da América Latina a inocular sua população com o imunizante do laboratório russo Gamaleya. O plano começou de forma simultânea em todo o país e tem como prioridade voluntária os profissionais da saúde. “A ideia é começar a vacinação com os que estão mais expostos ao risco. É realmente épico fazer a maior campanha de vacinação da Argentina com igualdade de acesso”, disse o ministro da Saúde Ginés González García, ao iniciar o processo no Hospital Posadas de Buenos Aires.

Neste hospital, a médica de UTI Flavia Loiacono foi a primeira pessoa a receber a Sputnik V. A Argentina é o quarto país latino-americano que começa a vacinação contra a covid-19, depois do México, Costa Rica e Chile, que aplicam a vacina do laboratório Pfizer.

“Teremos que continuar nos cuidando porque, até que a vacina faça efeito em nível comunitário, vão passar alguns meses”, alertou o ministro. A Sputnik-V prevê uma segunda dose para ser aplicada 21 dias após a primeira. A primeira remessa com 300 mil doses chegou da Rússia na Argentina em 24 de dezembro.

O acordo com a Rússia contempla outras 19,7 milhões de doses que serão entregues entre janeiro e fevereiro, com a possibilidade de comprar mais 5 milhões. Para imunizar sua população, a Argentina lançou uma campanha que contará com 116 mil enfermeiros em 7.749 estabelecimentos e a colaboração de outros 10 mil voluntários.

O país registra desde março mais de um milhão e meio de contágios e 42.868 mortos. Além deste acordo, assinou também outros de fornecimento de vacinas com a Universidade de Oxford associada com a farmacêutica AstraZeneca e com o mecanismo Covax da Organização Mundial da Saúde (OMS). Também negocia a chegada do produto do laboratório Pfizer. O governo de Alberto Fernández planeja adquirir um total de 51 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19.

Fonte: Correio do Povo