POLÍTICA

Eleições em Caxias do Sul serão decididas no 2º turno pela sexta vez, a terceira consecutiva

Por ter mais de 200 mil eleitores, o pleito pode ir para um segundo turno no município quando um dos candidatos ao Executivo não fizer mais da metade dos votos válidos

as eleições
as eleições | Foto: Fernando Frazão/ Agência Brasil

Mais uma vez, as eleições municipais irão ser decididas no segundo turno em Caxias do Sul. A condição, implantada na Constituição de 1988, ocorre em municípios com mais de 200 mil eleitores quando um dos candidatos ao Executivo não fizer mais da metade dos votos válidos na primeiro turno.

Este é o cenário novamente neste ano, que teve os candidatos Maurício Scalco (PL), com 38,04% , e Adiló Didomenico (PSDB), com 27,50%, dos votos válidos na primeira etapa do pleito, realizada neste domingo (6). Os dois disputam o segundo turno em três semanas, no dia 27 de outubro. Em todo o país, 50 municípios ainda estão com a votação em aberto em 2024.

Retrospectiva histórica

A definição do vencedor somente no segundo turno aconteceu seis vezes em Caxias do Sul. A primeira em 1996, quando o município ultrapassou a marca de 200 mil eleitores. Naquele ano, Pepe Vargas (PT) (50,69%) enfrentou e derrotou Germano Rigotto (PMDB) (48,44%). Quatro anos depois, em 2000, o adversário de Pepe (PT) foi José Ivo Sartori (PMDB). O petista foi reeleito com 50,2%. Já em 2004, Sartori (PMB) (52,43%) derrotou Marisa Formolo (PT) (47,57%) .

Contudo, em 2008, a cidade teve apenas dois candidatos: José Ivo Sartori (PMDB) e Pepe Vargas (PT), dispensando a necessidade de 2º turno. Sartori fez 54,35% dos votos e foi reeleito.

A eleição de 2012 foi a única com diversos candidatos encerrada ainda no primeiro turno, quando Alceu Barbosa Velho (PDT) fez 57,23% dos votos e venceu Marcos Daneluz (PT) (26,69%), Assis Melo (PCdoB) (11,52%), Milton Corlati (DEM) (3,78%) e Luis Fernando Possamai (PSOL) (0,78%).

Já em 2016, Edson Néspolo (PDT) (43,54%) e Daniel Guerra (PRB) (29,115) venceram a primeira fase. Na etapa final, a eleição foi vencida por Guerra.

Em 2020, os candidatos Pepe Vargas (PT) (34,17%) e Adiló Didomenico (PSDB) (15,45%) ficaram nas primeiras posições, respectivamente, e foram para o segundo turno. A eleição foi vencida pelo tucano.