Até o momento, a pandemia do novo coronavírus já deixou 52.824.078 contaminados e 1.294.657 mortos no mundo. No Brasil são 5.781.582 contaminados e 164.281 mortos. Os números são da Universidade Johns Hopkins.
VITÓRIA DA VACINA
O diretor do Instituto Butanta, Dimas Covas, afirmou que a breve paralisação do estudo da CoronaVac não interferiu no cronograma do imunizante. Os testes foram retomados porque a morte de um voluntário não teve relação com o fármaco – o homem morreu por intoxicação causada pelo uso exagerado de opioides, sedativos e álcool, segundo laudos dos Institutos de Criminalística e Médico Legal. Para Dimas Covas, o desfecho do imbróglio faz a vacina chinesa ganhar mais um aval de segurança. Em entrevista a VEJA, o governador de São Paulo, João Doria, criticou a ação da Anvisa no episódio e chamou o presidente Jair Bolsonaro de “irresponsável”.
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DIFERENÇAS DE PREÇO
Os bons resultados da vacina da Pfizer causaram euforia, mas há também problemas. Conforme mostra a colunista Vilma Gryzinski , o imunizante da farmacêutica americana é caro: 39 dólares por duas doses, isso baseando-se na compra antecipada feita pelo governo dos EUA. A tecnologia necessária para armazenar o produto é o que elevou o preço final. O valor indica que a vacina da Pfizer parece ser destinado somente a países ricos. Diferente, por exemplo, do fármaco desenvolvido por Oxford e AstraZeneca, que deve custar 2,60 dólares a dose, um preço mais acessível para países médios ou pobres.
