A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul teve sessão solene na tarde de quinta-feira, 01, para dar posse à nova diretoria da mesa. O deputado Marlon Santos, do PDT, assumiu a presidência até então exercida pelo deputado do PT, Edgar Preto.
O momento vivido pelo legislativo gaúcho é considerado histórico, mas sob um viés negativo. Nos três primeiros dias da semana os deputados atenderam a uma convocação extradordinária do Governador José Ivo Sartori e as três sessões não serviram para que qualquer projeto fosse aprovado. Na pauta deveriam a entrar a adesão do Rio Grande do Sul ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF) e as três Propostas de Emenda à Constituição (PECs) que revogam a necessidade de plebiscito para a alienação da Sulgás, CRM e CEEE.
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Depois de, no discurso de posse, discorrer sobre sua infância difícil, em que ficou órfão muito cedo e posteriormente ter enfrentado a pobreza extrema, o deputado Marlon Santos falou à imprensa sobre as dificuldades que terá a partir da próxima terça-feira, quando começam as sessões ordinárias da Assembleia neste ano de eleições para a renovação do parlamento. “Precisaremos exercitar o diálogo e apaziguar os ânimos . Temos deputados de oposição e de situação com seus projetos políticos, mas é preciso entender que esta situação vivida pelo Rio Grande não é de hoje. Nossa dívida começou lá no segundo império. Agora, a Assembleia precisa ser ouvida. Quando um projeto chega aqui e não é votado, é porque não foi compreendido pelos deputados. O Executivo precisa dialogar conosco”, proferiu o deputado, que pertence a uma bancada oposicionista, a do PDT.
