Até o momento, a pandemia do novo coronavírus já deixou 38.971.792 contaminados e 1.098.982 mortos no mundo. No Brasil são 5.169.386 contaminados e 152.460 mortos. Os números são da Universidade Johns Hopkins.
QUEDA CONSISTENTE
Dados epidemiológicos das últimas semanas e meses comprovam o recuo no número de mortes por Covid-19 no Brasil. Como mostra reportagem de VEJA , a história da pandemia no país sofreu uma reviravolta recentemente. Em 25 de julho, dia de pico de vítimas fatais, a média móvel neste quesito foi de 1.096. Na quarta-feira desta semana, o número chegou a 502, isto é, 54% inferior. Outro dado animador é o fato de a taxa de transmissão ter ficado abaixo de 1, nível considerado de controle, por três semanas consecutivas, em 0,93. Os números trazem um alívio, mas é preciso manter os cuidados com a proteção para não haver retrocesso.
BOA FASE EM SÃO PAULO
A média móvel de mortes em São Paulo atingiu na quinta-feira patamar semelhante ao registrado em meados de abril. De acordo com levantamento de VEJA , o índice ficou em 115,1, uma queda de 28,5% em relação a duas semanas atrás. Quanto aos casos, a tendência é de estabilidade. A taxa registrada foi de 4.172,7, com retração de 12,8% na comparação com o último dia 1º. Outro dado positivo diz respeito às internações em UTI na Região Metropolitana. Em maio, 92% dos leitos chegaram a ficar ocupados; atualmente, são 41%. São números que permitem flexibilização na maior parte do estado.
DOSES DA CORONAVAC
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O Ministério da Saúde vai reservar recursos para comprar doses da vacina contra a Covid-19 desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, a CoronaVac. Segundo afirmou ao Radar o deputado federal Luiz Teixeira, que preside a comissão externa da Câmara sobre a pandemia, a ideia do ministro Eduardo Pazuello é comprar o imunizante chinês assim que ele tiver o aval da Anvisa. O conselho dos secretários estaduais de Saúde havia cobrado do governo o compromisso de incluir a CoronaVac no Programa Nacional de Imunizações. Na próxima semana, o governador de SP, João Doria, vai ao ministério conversar com Pazuello.
BALANÇO DA PANDEMIA
A Fiocruz produziu um documento sobre os seis meses de pandemia no Brasil. Batizado de “Boletim Observatório Covid-19”, o balanço faz críticas abertas ao Ministério da Saúde, ao dizer que faltou “coordenação nacional” por parte da pasta. “Pecou-se com frequência pelo investimento em estruturas temporárias contra o fortalecimento de estruturas permanentes do SUS”, diz a Fiocruz. O relatório também ressalta que faltou atenção à “ampliação da testagem da população para que se pudesse implementar ações mais efetivas de isolamento”. Por outro lado, o boletim destaca o crescimento no número de leitos de UTI e na quantidade de respiradores na pandemia.
REMÉDIOS REPROVADOS
Um estudo realizado pela OMS afirma que os medicamentos remdesivir e hidroxicloroquina, entre outros, “têm pouco ou nenhum efeito na mortalidade de pacientes hospitalizados”. Ao Radar Econômico , a entidade afirmou que a pesquisa foi realizada com mais de 12.000 pacientes randomizados e que os fármacos não evitaram a necessidade de ventilação mecânica. Já no que diz respeito à vacinação, a organização, por meio da cientista-chefe Soumya Swaminathan, afirmou que os jovens saudáveis devem esperar até 2022 para receberem um imunizante contra a Covid-19. Isso porque a prioridade tem de ser dos profissionais de saúde, idosos e professores.
