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Polícia Civil indicia homem acusado de matar mulher e atear fogo na casa em Flores da Cunha

Foto: Rádio Amizade / Divulgação
Foto: Rádio Amizade / Divulgação
A Polícia Civil de Flores da Cunha enviou ao Judiciário no início dessa semana o inquérito indiciando o homem de 43 anos, acusado de feminicídio da diarista Maria José Wolff, 38 anos, dia 17 de julho e de atear fogo na casal onde ambos moravam, na Rua Dom Finotti, no Centro da cidade. Além do indiciamento por homicídio qualificado, a delegada Aline Martinelli solicitou ao Judiciário a conversão da prisão temporária do homem por prisão preventiva. O juiz deverá se manifestar nos próximos dias se concorda com o inquérito concluído semana passada e remetido à Justiça segunda-feira, dia 10 de agosto. Conforme a delegada, o laudo pericial de necropsia apontou como causa da morte traumatismo craniano. “A vítima apresentava uma lesão no nariz”, completa a policial. A delegada destaca ainda que, a pericia do incêndio informou que não verificaram falhas elétricas no imóvel e que houveram dois pontos principais de foco do incêndio sugerindo intervenção externa.
O CRIME
De acordo com a Brigada Militar (BM), na noite anterior ao incêndio a mulher teria sido agredida pelo companheiro, e por isso acionou a polícia. O casal foi levado à Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) de Caxias do Sul para registro de ocorrência. De acordo com a delegada Aline Martinelli, a mulher não chegou a solicitar as medidas protetivas, como havia sido informado, e também não quis processar o agressor. As agressões que resultaram na ocorrência de violência doméstica teriam ocorrido por volta das 22h. Na manhã seguinte, por volta das 6h a residência onde o casal morava na companhia de um menino de 14 anos e uma menina de 10 anos, filhos da mulher de outro relacionamento foi incendiada. Maria José Wolff foi encontrada carbonizada sob os escombros.
OUTRO INDICIADO
Além desse caso, a Polícia Civil representou pela prisão preventiva de um homem, cuja identidade não foi divulgada, acusado da morte de Jair Diniz, 47 anos, ocorrido há dois meses. Ele foi preso semana passada pela Brigada Militar. Diniz foi agredido a pauladas no início da madrugada do dia 14 de junho, no interior da Praça do Imigrante e morreu por volta das 5h, no Hospital Fátima. Conforme apurou a investigação, a vítima e o agressor estavam bebendo no interior da praça, e que a agressão ocorreu porque Diniz se recusou a dar R$ 20 ao acusado. O homem foi indiciado por homicídio qualificado por motivo fútil. Em ambos os casos, se condenados os acusados podem pegar pena que varia de 12 anos a 30 anos de reclusão.
Fonte: Antonio Coloda / Rádio Amizade