Justiça

Defesa de Leandro Boldrini pede anulação do julgamento pela morte do menino Bernardo

O médico foi condenado a 33 anos e 8 meses de prisão

Foto: TJ/RS
Foto: TJ/RS

Na próxima quinta-feira (20), a Primeira Câmara do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul irá analisar o pedido de anulação do julgamento dos condenados pela morte do menino Bernardo Uglioni Boldrini, em Três Passos. O crime chocou o país em 2014.

A defesa do pai da criança, o médico Leandro Boldrini, contesta questões formais da sessão. Os advogados contestam a permissão dada pela juíza Sucilene Engler para que os promotores continuassem a fazer perguntas ao réu mesmo após ele dizer que não responderia mais os questionamentos. O médico foi condenado a 33 anos e 8 meses de prisão pelo fato. Em função da pandemia, a defesa oral não será presencial, mas através de videoconferência.

Relembre as penas

Graciele Ugulini, madrasta de Bernardo, teve a pena mais alta: 34 anos e sete meses de reclusão em regime inicialmente fechado, por homicídio quadruplamente qualificado e ocultação de cadáver. Ela não poderá recorrer em liberdade.

Leandro Boldrini, pai da criança, recebeu 33 anos e oito meses de prisão por homicídio doloso quadruplamente qualificado, ocultação de cadáver e falsidade ideológica.

Edelvânia Wirganovicz, amiga de Graciele, foi condenada a 22 anos e 10 meses por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver.

Evandro Wirganovicz, irmão de Edelvânia, pegou nove anos e seis meses em regime semiaberto por homicídio simples e ocultação de cadáver. Posteriormente, recebeu o benefício da liberdade condicional.

Fonte: Planalto News