Caxias do Sul

Prefeitura diz que demanda do Postão 24 horas diminuiu 18% em três meses

(Foto: Mateus Argenta/divulgação)
(Foto: Mateus Argenta/divulgação)


A procura por atendimento no Postão 24 horas diminuiu 18% no último trimestre de 2017 em comparação com os dados do mesmo período do ano passado. Ao menos, é o que apresenta a Secretaria da Saúde do município nesta sexta-feira, dia 29. Em média, 350 pessoas foram assistidas diariamente no Pronto Atendimento. De outubro a dezembro de 2016, 427 pacientes a cada 24 horas utilizaram os serviços.

(Foto: Mateus Argenta/divulgação)

A quantidade de usuários que receberam cuidados de emergência (classificação de risco de cor vermelha) também diminuiu significativamente, passando de 4,6 atendimentos por dia no último trimestre de 2016 para 1,6 ao dia no mesmo período deste ano. O mesmo ocorreu com os casos de urgência (classificação amarela), que passaram de 63 para 57, diariamente.

A secretária municipal da saúde, Deysi Piovesan, credita a redução dos números à abertura da Unidade de Pronto Atendimento da Zona Norte (UPA).

“Confrontamos os mesmos períodos, ou seja, com as mesmas condições de clima e outros fatores sazonais que impactam na saúde da população, e constatamos essa redução no número de pessoas atendidas no PA 24 horas. São cerca de 80 pacientes a menos, todos os dias. A UPA vem cumprindo seu papel de ampliar a oferta de atendimentos de urgência e emergência e ajudar a reduzir a demanda do PA”, conclui.

Inaugurada há pouco mais de três meses, a UPA Zona Norte atende, em média, 192 pacientes por dia. Com a consolidação do serviço, a expectativa é que esse número ainda cresça. A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) vem esclarecendo aos usuários que eles podem procurar também a UPA em casos de urgência ou emergência. A unidade integra a rede municipal de serviços públicos de saúde e está aberta a toda população. A intenção é que, dessa forma, a Unidade atinja a capacidade total de 10 mil atendimentos mensais.

Na semana passada, a UPA Zona Norte recebeu a habilitação do Ministério da Saúde (Portaria nº 3570). Com isso, o governo federal passa a destinar R$ 250 mil por mês para ajudar no custeio da unidade, que requer investimento mensal de R$ 1,8 milhão.