Comportamento

VÍDEO: Caos nas estradas de Caxias do Sul; após chuvas, crateras ficam mais evidentes

Chuvas desta semana evidenciaram a fragilidade das rodovias

Fotos e imagens: Maicon Rech/Grupo RSCOM
Fotos e imagens: Maicon Rech/Grupo RSCOM

Não bastassem os problemas com deslizamentos em Caxias do Sul, enchentes espalhadas por diversos pontos da Serra Gaúcha e bloqueios por conta de intempéries naturais, as estradas que cercam e cruzam a maior cidade da região voltam a causar transtornos na vida de tem trafega.

Seja Rota do Sol, ERS-122, ou BR-116, os buracos, mais uma vez, apareceram com força causando prejuízos aos condutores. A reportagem do Portal Leouve realizou todo o trajeto da Rota do Sol que compreende a Zona Norte de Caxias (entrada do bairro Santa Fé), até o entroncamento com a ERS-122, no Viaduto Torto.

Neste perímetro, a sensação é de estar “andando na lua”, devido à quantidade exacerbada de buracos, que muitas vezes são crateras. Alguns pontos requerem maior cuidado dos motoristas: saída da ponte sobre a ERS-122 e a rótula do Porto Seco; imediações do retorno que dá acesso aos Pavilhões da Festa da Uva; proximidades da entrada de Monte Bérico; Distrito Industrial; e no entorno que engloba a entrada para a Rodovia dos Romeiros.

Uma cratera (foto destaque) no retorno do novo acesso ao bairro Santa Fé, em frente a Codeca, também expõe a fragilidade de um local que foi construído e concluído em abril do ano passado. O risco é maior para caminhões que ocupam grande parte do traçado para realizar o contorno e seguir sentido Caxias – Farroupilha.

Confira as imagens no vídeo abaixo:

Outros trechos

KM 0
A RSC-453, no km 0 (trecho do Viaduto Torto até acesso do Desvio Rizzo) no sentido Farroupilha – Caxias, é mais uma prova para testar as habilidades dos motoristas do que uma rodovia. O trecho, também reparado há poucos meses, também está caótico, principalmente na pista da direita, onde trafegam mais os veículos pesados.

Forqueta
Foram 14 meses de obras até o novo acesso a Forqueta, na frente do Grupo Rodoviário da Brigada Militar de Farroupilha, fosse concluído em setembro de 2019. 10 meses depois, os buracos já fazem parte da rotina dos motoristas que passam pela principal rodovia que liga Caxias, Farroupilha e a Região Metropolitana de Porto Alegre.

ERS-122 (Caxias – Flores da Cunha)
Pelo menos 10 condutores tiveram prejuízos por problemas estruturais das rodovias nas últimas horas entre Caxias e Farroupilha. Logo após o acesso ao bairro Cânyon, no início da terceira pista, uma cratera causou estragos em veículos (nove carros e um caminhão) e por pouco não ocasionou acidentes.

Operação Tapa Buraco
Uma das mais frequentes reivindicações da comunidade caxiense foi atendida pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). O órgão federal firmou convênio com o Município e a Companhia de Desenvolvimento de Caxias do Sul (Codeca) recebeu autorização para fazer a manutenção emergencial da BR-116. Trabalhadores do Departamento de Limpeza Urbana e do Departamento da Construção Civil da companhia farão a roçada, capina e operação tapa-buracos. A ação será em um trecho de aproximadamente 14 quilômetros dentro do perímetro urbano da rodovia, entre São Cristóvão, na encruzilhada de Ana Rech, e a rotatória no entroncamento com a Avenida São Leopoldo, na Zona Sul da cidade.