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Polícia recupera carga de queijo e salmão furtada em estabelecimentos de Caxias

Dois proprietários de estabelecimentos foram presos

Polícia recupera carga de queijo e salmão furtada em estabelecimentos de Caxias

A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Repressão ao Roubo e Furto de Cargas (DRFC), do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC), prendeu três pessoas em Caxias do Sul e recuperou parte de uma carga de queijo e salmão furtados no mês de maio mediante fraude.

Há cerca de um mês e meio, agentes receberam informações de que indivíduos utilizaram o nome de um supermercado, de boa reputação, para realizar compras de diversas mercadorias, em especial queijo e salmão, sendo que, após, não efetivaram os pagamentos e subtraíram as cargas.

No mês passado, a Polícia Civil recuperou uma carga de aproximadamente cinco toneladas de salmão oriunda deste golpe. No início de junho, foram recuperadas mais de duas toneladas de queijo e diversos quilos de salmão em dois supermercados da mesma rede, um em Cachoeirinha e outro em Esteio, resultando na prisão de outros indivíduos.

Na última semana, de posse de mais informações, os policiais civis diligenciaram em Caxias do Sul. Primeiramente, em um estabelecimento comercial, foram encontradas 66 peças de salmão subtraído, sendo preso em flagrante o proprietário.

Em uma queijaria ao lado, foram encontradas 25 peças do queijo também oriundo do mesmo golpe, sendo preso, também, o proprietário. Ambos indicaram ter obtido os bens com a mesma pessoa, que possuiria uma distribuidora. Os agentes foram até o local e encontraram mais peças do queijo subtraído, resultando na prisão em flagrante do dono da área. Outras diligências foram realizadas, apontando outros elos da cadeia referente à comercialização da mercadoria, que serão aprofundadas no inquérito policial competente.

Os nomes dos estabelecimentos não foram divulgados pela Polícia Civil.

Conforme o Delegado Alexandre Luiz Fleck, coordenador da ação, com o aprofundamento das investigações, revelou-se que os bens subtraídos foram comercializados em diversos locais do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.