O Governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, concedeu uma entrevista exclusiva ao programa Jornal da Manhã, da Rádio Jovem Pan Serra Gaúcha, nesta quarta-feira (03). Entre os assuntos tratados, o combate a pandemia da Covid-19, estiagem e as estradas.
O governador comentou sobre a prova de roupas e calçados, que seguiam proibidas em todo o comércio. Conforme lojistas, sem as provas, as vendas retraem, apesar do bom movimento após a parada e uma certa retomada da economia, essa questão tem afastado alguns clientes.
Segundo Leite, no processo de distanciamento controlado do Rio Grande do Sul, as avaliações são feitas semanalmente. Entre elas está a questão do comércio, e da prova de roupas e calçados. Ele afirmou que uma reunião na tarde da terça-feira (02), apresentou protocolos para que haja essa liberação. A portaria, conforme ele, pode ser publicada ainda nesta quarta-feira.
“Temos a expectativa de editar essa portaria ainda hoje, que foi validada pelo nosso comitê e que possa liberar a prova de roupas e calçados sob condições que garantam evitar a exposição de contagio das pessoas. Entre outras medidas, haverá a vaporização das roupas a cada prova e a disponibilização de álcool gel para o cliente”.
O governador salientou porém, que a medida não deve liberar todas as peças de roupas, haverá algumas restrições para a liberação.
“Deve haver uma restrição para a prova de roupa que exija o contato com o tosto da pessoa, como camisetas ou blusas que inevitavelmente entram em contato com o rosto. Quer dizer, a pessoa provou, passou em seu rosto, onde eventualmente há a maior contaminação de alguém que possa estar com o vírus e depois vai para outra pessoa. Neste caso o vaporizador não é suficiente para realizar a imunização da peça. Ele da uma boa resposta, mas não é 100% seguro. Então haverá sim, algumas restrições para essa liberação”, disse.
O governador também ressaltou que o estado está atento a questão do foco de Covid-19 em um frigorifico de Caxias do Sul. Ele diz que a situação deve ser acompanha e que há uma dificuldades em lidar com estes locais pela sua complexabilidade. Porém, ele usou como exemplo as cidades de Lajeado e Passo Fundo, que também tiveram surtos em frigoríficos e hoje já apresentam um quadro de controle.
Ele salientou que o objetivo é reforçar o sistema hospitalar do Rio Grande do Sul para seguir no enfrentamento da pandemia.
Confira a entrevista completa: