Entre junho de 2019 e junho de 2020, muita coisa aconteceu em todo o mundo. Desde a metade do ano passado, o mundo se viu em meio a uma pandemia com centenas de milhares pessoas mortas devido ao novo coronavírus. Na América do Sul, venezuelanos fugiram aos montes da pobreza de seu país em busca de uma vida nova e o Flamengo bateu o River Plate na final da Libertadores da América.
O Brasil se viu em meio a crises políticas e econômicas, com protestos prós e contra o presidente Jair Bolsonaro. O Rio Grande do Sul passa por uma das maiores estiagens dos últimos anos. Já a Serra Gaúcha viu dois prefeitos serem afastados de seus cargos em processo de impeachment.
E em meio a todos esses acontecimentos, uma queda de barreira, na noite de 1º de junho do ano passado, no Km 04 da da ERS-486, em Itati, na Rota do Sol, segue intacta e atrapalhando a vida dos condutores na principal ligação da região com o litoral norte.
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A primeira ocorrência registrada no local foi em 22 de maio, com a queda de algumas pedras por volta das 14h. Equipes do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) realizaram a limpeza e a liberação, ao menos de forma parcial, do fluxo de veículos. Já na noite do dia 01, uma nova queda voltou a bloquear a pista no sentido Serra ao Litoral. Desde então, o problema se arrasta sem que uma providência seja tomada.
No dia 17 de outubro, o trânsito no local, que era feito em apenas duas, das três pistas, chegou a ficar quase 24 horas bloqueado por conta do risco de novos deslizamentos. A época, o Daer já dizia que estava finalizado o projeto de contenção do talude e que as pedras ficariam no local para amortecer novos deslisamentos. Mas a autarquia não tinha uma data para iniciar os trabalhos de retirada das rochas.
Nesta segunda-feira (01), dia em que completa-se um ano do ocorrido, o Daer diz que as obras devem começar neste mês. Através de uma nota, o órgão afirmou que “Em razão da pandemia do coronavírus, a autarquia está finalizando neste momento o orçamento. O valor final da obra, que será realizada pela empresa Toniolo – por meio de aditivo de contrato, é de aproximadamente R$ 3 milhões. A previsão é de que as atividades durem aproximadamente quatro meses e iniciem em junho”.
