Farroupilha

Audiência pública debate violência contra a mulher em Farroupilha

Audiência pública debate violência contra a mulher em Farroupilha

Uma Audiência Pública para debater sobre a Violência contra Mulher foi realizada na manhã desta quarta-feira, dia 6, em Farroupilha. O encontro foi uma realização conjunta do Poder Legislativo, OAB subseção Farroupilha, prefeitura de Farraupilha, através da Coordenadoria da Mulher e Comdim

Diversas entidades participaram da Audiência Pública (Foto: Gabriel Venzon)

Durante a Audiência, entidades com atuação direta, como as polícias militar e civil; promotoria e CREAS apresentaram a realidade de Farroupilha. O ciclo da violência, ou seja, a reincidência de agressores, oportunizadas pelo perdão da vítima, deve ser um dos fatores a serem combatidos, conforme explica a presidente da Comissão da Mulher Advogada, Silvia Trevisan.

O constante preparo de policiais para atender este tipo de ocorrência também foi pautado no encontro. Atualmente não há um espaço destinado para registro deste tipo de violência, podendo ocasionar um constrangimento da vítima. A violência doméstica nem sempre é física. Agressões psicológicas, sexuais, patrimoniais, e morais também devem ser coibidas na sociedade.

Farroupilha já aponta a necessidade de uma Delegacia da Mulher para tratar desses casos exclusivos, em razão da média de ocorrências que é de um caso/dia, conforme o Comdin; e pelo número populacional da cidade. Segundo o delegado Rodrigo Morale, com a transferência da Delegacia para o antigo Fórum, poderá haver um espaço destinado para esse tipo de atendimento.

Estiveram presentes também, a promotora Claudia Hendler, a tenente coronel Cristine Rasbold, Raquel Bragnol do CREAS, membros do Conselho Tutelar, da Saúde da Família, Secretarias de Educação; Saúde; e Habitação e Assistência Social.

Ao término da Audiência foi lida a Carta de intenções assinada pelos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário; OAB subseção Farroupilha, deputado estadual Álvaro Boessio, 36º Batalhão de Polícia Militar e Comdim, na qual estabelece a necessidade de uma delegacia da mulher, e um espaço reservado à vítimas para registros com policiais treinados para este tipo de ocorrência.