Devido ao fato de serem locais fechados e que costumam gerar maiores aglomerações, os shopping centers em Bento Gonçalves ficaram um período ainda maior com as portas fechadas a partir dos decretos municipais, se comparado as lojas de rua tradicionais.
Mesmo com a reabertura das atividades nesses locais, medidas de assepsia ainda mais rígidas são adotadas nesses estabelecimentos, como a aferição de temperatura em cada pessoa que entra nesses espaços.
A diminuição no poder aquisitivo dos consumidores em meio a crise gerada pela pandemia, aliada ao período de isolamento e o receio de as pessoas frequentarem locais fechados, já impactaram de uma forma alarmante nas lojas localizadas nos shoppings de Bento Gonçalves, conforme afirmou o presidente do Sindilojas Regional de Bento Gonçalves, Daniel Amadio:
“Desde que os shoppings retomaram as suas atividades, a partir de uma pesquisa com a administração dos estabelecimentos que atuam nesses locais, já se pode constatar uma queda no faturamento de 60% a 70% em relação ao período pré-pandemia. Outro dado alarmante é em relação ao fluxo de pessoas, que caiu em torno de 80%”, relatou.
São dados que mostram a realidade atual e a dificuldade dos estabelecimentos comerciais dos shoppings de Bento Gonçalves mesmo com a retomada das atividades e com rigorosas medidas de higienização.
Em meio a este cenário, empresários que atuam nesses locais precisam se desdobrar para encontrar alternativas de forma a amenizar esses impactos:
“Muitos tem renegociado custos com proprietários dos espaços, com fornecedores, clientes e também buscando outras formas de vendas através da internet, possibilitando aos clientes outros meios para consumo e evitando o deslocamento até o espaço físico das lojas. Quem souber se reinventar vai passar por este momento da melhor forma possível.”, sugere Amadio.