Dar segurança e combater a criminalidade são funções da Brigada Militar (BM) de ontem, hoje, e sempre. Mesmo em meio a pandemia de Covid-19 que assusta toda população mundial, a linha de frente que está nas ruas segue fazendo seu serviço diuturnamente em Caxias do Sul e nas demais cidades da Serra Gaúcha, combatendo o lado oposto à lei.
Com a soltura de mais de 80 presos das duas penitenciárias caxienses – colocados em regime domiciliar por conta do fator de risco ao coronavírus – o trabalho dos brigadianos aumentou significativamente. Tanto que, no mês de abril, 15 homicídios foram registrados na cidade, uma média de uma morte violenta a cada dois dias, mesmo em meio a quarentena.
Para dar uma resposta às ofensivas criminosas e proteger a sociedade, a Brigada Militar (BM) começou a realizar incursões nas comunidades em busca de criminosos e também para mostrar às pessoas que segue atuante no intuito de diminuir a incidência de ocorrências em diversas localidades.
Na quarta-feira (6), agentes da Força Tática do 12° Batalhão de Polícia Militar (12° BPM) estiveram patrulhando todo o bairro Euzébio Beltrão de Queiróz e realizaram uma blitz de fiscalização e abordagens na Av. Mário Lopes, Zona Norte da cidade.
De acordo com o tenente Cristiano Becker da Silva, comandante da Força Tática, o objetivo das ações é dar maior segurança para “pessoas de bem”.
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“A gente quer ajudar a fazer com que o cidadão de bem se sinta seguro. Nos bairros existem trabalhadores, estudantes, pessoas de bem. É para estas pessoas que queremos dar segurança. Deixar a criminalidade de uma forma que não se sinta à vontade para estar nas ruas. A polícia vai estar presente para proteger o cidadão de bem. Vamos incomodar. Fazer com o que os criminosos se sintam desconfortáveis e o cidadão de bem, se sinta bem”, salienta.
Na última ação, toda a área do local conhecido como “Vila do Cemitério” recebeu a presença da Brigada Militar. Os agentes agem com foco no tráfico de drogas, armas e também na prevenção a outros crimes, mostrando a maior presença para a sociedade e, também dessa forma, inibindo a ação criminosa.
“O crime não pode se movimentar mais. Se movimentar, nós vamos pegar”, reforça o tenente.
Imagens: Joel Arrojo/Divulgação
