Cinema

Assassinato no Expresso do Oriente: o mistério e o frio polar

Assassinato no Expresso do Oriente: o mistério e o frio polar

Doze passageiros absolutamente diferentes entre si, uma pessoa brutalmente assassinada e o melhor detetive do mundo, todos presos dentro de um trem que vai da Ásia para a Europa em meados dos anos 30. São esses os personagens e o cenário para uma das histórias mais celebradas da escritora Agatha Christie, “O Assassinato no Expresso do Oriente“, que mais uma vez é adaptada para as telas grandes e desta vez pelas mãos habilidosas do shakespeariano diretor e ator Kenneth Branagh (“Cinderela”).

“O Assassinato no Expresso do Oriente” é um filme excelente tecnicamente, que conta uma história celebrada e bastante curiosa, mas que perde pontos importantes em carisma e acolhimento. O desafio da adaptação é sempre o calcanhar de aquiles de todo realizador e a obcecação de Branagh em espelhar simetricamente na tela o livro em que se inspira, quase que sem filtros e emulando o próprio personagem, o torna indiscutivelmente divisível. Extremamente doce para os conhecedores e quase sem gosto para os “leigos”.

Sinopse: O detetive Hercule Poirot (Kenneth Branagh) embarca de última hora no trem Expresso do Oriente, graças à amizade que possui com Bouc (Tom Bateman), que coordena a viagem. Já a bordo, ele conhece os demais passageiros e resiste à insistente aproximação de Edward Ratchett (Johnny Depp), que deseja contratá-lo para ser seu segurança particular. Na noite seguinte, Ratchett é morto em seu vagão. Com a viagem momentaneamente interrompida devido a uma nevasca que fez com que o trem descarrilhasse, Bouc convence Poirot para que use suas habilidades dedutivas de forma a desvendar o crime cometido.

Fonte: Cinemacomrapadura / Foto: Reprodução Internet