O prefeito de Farroupilha, Claiton Gonçalves comentou, na manhã desta quinta-feira (09) o decreto emitido pela prefeitura que libera o comércio e as demais atividades econômicas da cidade a retornarem ao trabalho. Alguns pontos do decreto, publicado no Diário Oficial em edição extra, por volta das 16h da quarta-feira (08), geram duvidas em comerciantes da cidade.
O uso do termômetro digital com infravermelho foi uma delas. De acordo com o documento, todo cliente precisa ter a sua temperatura medida e caso esteja acima de 37,8º não poderá entrar na loja. Claiton afirmou que caso o comerciante ainda não possua o termômetro digital, poderá usar os termômetros convencionais para aferir a temperatura do cliente desde que siga algumas normas de higienização.
“Nós entendemos que muitos lojistas não estão conseguindo comprar o equipamento para poderem atender normalmente. Estamos flexibilizando essa questão e permitindo o uso do termômetro convencional para a medição. O profissional que for realizar a medição deve estar de luvar e fazer a higienização com álcool do esquipamento entre o uso em cada cliente e sempre respeitando o atendimento de apenas 30% da capacidade da loja”, disse.
O prefeito também comentou sobre a atuação dos fiscais da prefeitura durante os próximos dias. Serão 80 profissionais que estarão nas ruas atentos ao cumprimento do decreto. Em um primeiro momento será feita a informação para o estabelecimento que possa estar agindo de forma errada. Multas serão aplicadas apenas em últimos casos de reincidência.
Os fiscais que estão nas ruas possuem o termômetro digital com infravermelho e estarão ajudando os comerciantes neste controle dos clientes.
Questionado se algumas lojas estavam erradas em abrir as suas portas ainda na quarta-feira pela manhã, portanto antes da publicação do decreto, Claiton disse que houve exageros na cidade.
“Sim, houve exageros por parte de alguns lojistas. Ontem era um momento de preparação para que as lojas pudessem abrir hoje. O movimento intenso nas ruas da cidade ainda coincidiu com a questão bancária, muitas pessoas precisavam efetuar os seus pagamentos. É um momento que precisamos ter calma e paciência para podermos passar juntos por essa pandemia”, disse.
Ele também orientou que pessoas com mais de 60 anos, doentes crônicos e crianças não saiam de suas casas. Se for extramente necessário, como uma ida ao banco, por exemplo, que a pessoa ligue para a agência e combine com o seu gerente um atendimento prioritário e observando as medidas de segurança e higiene.