O garoto Enzo Belini Minosso, de apenas oito anos de idade, é considerado um estudante acima da média pelos familiares e educadores. Natural de Garibaldi e residente atualmente no interior de Farroupilha, o garoto, que estuda na Escola Estadual Júlio Mangoni, vem impressionando os pais pelo gosto pela literatura. Ele lê sozinho desde os quatro anos e, de acordo com os pais, já retirou mais de 400 títulos na biblioteca. As escolhas literárias do menino também chamam atenção.
O pai do garoto, o agricultor Sidnei Minosso, de 35 anos, diz que o filho é um verdadeiro “devorador” de livros, e garante que esse interesse vem sendo estimulado em casa. Segundo ele, Enzo tem interesse por ler de tudo, de gibis a livros, já leu toda a série do Harry Potter e, atualmente, está lendo livros voltados à química. Com um Quociente de inteligência (QI) acima da média pela idade, segundo os pais, a escola precisará readequá-lo em outra turma. Hoje, ele está na segunda série e necessita avançar. “Ele tem um QI de 127”, diz o pai orgulhoso.
A mãe do garoto Aline Belini, é professora, e diz que sempre levou o filho à biblioteca. O pai acredita que a profissão da esposa tenha influenciado no gosto do filho pela literatura. “A gente sempre estimulou a leitura para ele, e quando a gente lia a história de um livro a gente pediu para ele contar depois essa história, e ele gravava tudo, repetia palavra por palavra exatamente o que tinha no livro. Ele sempre teve uma facilidade para gravar”, comenta. Aline brinca com a “corujice” do pai. “A primeira coisa que ele falou foi ‘papai’, infelizmente”, ri, sem demonstrar nenhum ressentimento. Além de Enzo, a família conta que a irmã dele, Laura, de apenas cinco anos, também já vem criando o gosto pelos livros.
Já para a instituição de ensino, a situação relatada pelos pais do estudante Enzo Belini Minosso é confirmada. “A leitura dele é ótima, a situação dele está avançada pela idade dele. A gente percebe que é difícil a professora acompanhá-lo”, destaca Karen Megui de Bona, professora e secretária da Escola Estadual Júlio Mangoni, de Farroupilha, que nunca presenciou outro aluno nas mesmas condições.