A Polícia Civil encara como um mistério as circunstâncias que envolvem a morte da técnica de enfermagem Charline Ribeiro, de 34 anos, assassinada a facadas na segunda-feira, dia 15, em uma localidade entre Garibaldi e Farroupilha.
O ex-companheiro da vítima, Fábio Cirino Nunes, de 37 anos, era apontado o principal suspeito do crime, mas apresentou indícios que o retiram da cena do crime. Ele chegou a ser conduzido à delegacia na segunda-feira à noite, mas foi liberado depois de prestar depoimento.
Segundo o delegado Clóvis Rodrigues, titular da Delegacia de Garibaldi, responsável pelo caso, o suspeito informou que no horário do crime estava na sua empresa e que teria imagens que comprovariam o fato. Apesar disso, o envolvimento de Nunes não está totalmente descartado pela polícia.
Ele já havia sido preso por não cumprir uma medida protetiva determinada pela Justiça para que ele não se aproximasse da ex-mulher, mas foi liberado porque Charline desistiu de seguir com o processo contra ele. Atualmente não havia medida protetiva contra ele, mas a relação dos dois, que têm uma filha de 11 anos em comum, sempre foi conturbada.
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Testemunhas estão sendo ouvidas pelas autoridades policiais e uma pessoa afirma em depoimento que havia um segundo carro no local do crime, com dois ocupantes dentro. As investigações e depoimentos seguem sendo colhidos no decorrer da semana.
Relembre o caso
A técnica de enfermagem Charline Ribeiro, de 34 anos, morreu após ser esfaqueada na tarde desta segunda-feira, dia 13, dentro de um Ford Ka, em uma estrada vicinal na divisa entre os municípios de Farroupilha e Garibaldi.
Ela chegou a ser socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), porém não resistiu aos ferimentos e morreu na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital Tacchini, em Bento Gonçalves. A vítima sofreu ferimentos graves no pescoço e na região do tórax e abdômen.
