Caxias do Sul

Pais protestam contra a troca de alunos de escola em Caxias do Sul

Foto: Cristiano Lemos/Grupo RSCOM
Foto: Cristiano Lemos/Grupo RSCOM

Cerca de 30 pessoas entre pais, avós e responsáveis pelos 600 alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental Arnaldo Ballvê, do bairro Santa Lúcia, em Caxias do Sul, realizaram um protesto na manhã desta sexta-feira (07), em frente à instituição de ensino. Eles reclamam do atraso nas obras de melhoria da escola, que deveriam ter terminado em fevereiro deste ano, mas devem ficar prontas apenas no mês de maio. Com isso, os alunos, em um acordo entre a prefeitura e o governo do Rio Grande do Sul, terão aulas no Cristóvão de Mendoza, no bairro Cinquentenário, até que as obras terminem.

Os manifestantes alegam que a secretaria da Educação (Smed) não está repassando as informações para os pais e que a decisão foi unilateral, sem ter ouvido a comunidade escolar. Outro ponto levantado por eles é o custo que isso vai representar com o transporte dos alunos. Conforme os pais, esse valor poderia ser aplicado no aluguel de um espaço próximo a escola para que não houvesse o deslocamento até outro bairro.

Antônio Rudkowski, pai de uma aluna, diz que a Smed também não informou se a estrutura do Cristóvão de Mendoza dará conta dos alunos provenientes da Arnaldo Ballvê.

“Tudo que soubemos foi através da imprensa, ninguém da diretoria da escola ou da prefeitura nos procurou para falar sobre o assunto. Estamos preocupados com essa situação. O que buscamos é uma garantia de que o Cristóvão de Mendoza vai atender as necessidades das crianças logo no começo do ano letivo”, disse.

As obras na escola Arnaldo Ballvê iniciaram em agosto de 2019, com prazo inicial de 180 dias e investimento aproximado de até R$ 1,1 milhão. A obra previa a troca de telhado e do piso, além de incluir o trabalho necessário para obtenção de alvará do Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndios (PPCI). A expectativa era de que o início das aulas ocorresse com a reforma concluída, porém uma vistoria realizada pela Smed no início de 2020 identificou o atraso e também constatou a necessidade de reforma nas paredes do prédio. A obra deve estar concluída em quatro meses.

Foto: Cristiano Lemos/Grupo RSCOM
Foto: Cristiano Lemos/Grupo RSCOM
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