Os policiais civis de Caxias do Sul aderiram à greve estadual pelo segundo mês consecutivo. A paralisação de 70% dos atendimentos se dá por conta do novo parcelamento, atraso dos salários dos servidores e da situação segurança pública no Rio Grande do Sul. O movimento teve início às 8h desta segunda-feira, dia 6.
Com isso, a Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) e o Plantão só atendem os flagrantes e casos de maior gravidade, tais como: latrocínios, homicídios, estupros, ocorrências envolvendo crianças, adolescentes e idosos e Lei Maria da Penha, além daquelas ocorrências em que o Comando de Greve ou o plantonista julgar imprescindível a intervenção imediata da Polícia Civil.
Segundo o Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores de Polícia do Rio Grande do Sul (Urgeirm/ Sindicato), isso significa a manutenção 30% de departamentos do órgão, quando houver a necessidade de atuação pela emergência e urgência.
A determinação, ainda, é para que não haja circulação de viaturas, de modo que todas devem permanecer no órgão a que pertencem enquanto durar o movimento grevista. Além disso, não haverá cumprimento de mandados de busca e apreensão, mandados de prisão, operações e ações policiais, serviço cartório, entrega de intimações, oitivas, remessas de Inquéritos Policiais ao Poder Judiciário e demais procedimentos de polícia judiciária.