Bento Gonçalves

Policiais Civis de Bento Gonçalves aderem à greve contra pacote do Estado

Apenas ocorrências de maiores gravidade serão atendidas. 

(Foto: Vitor Vidal/Grupo RSCOM)
(Foto: Vitor Vidal/Grupo RSCOM)

Os Policiais Civis de Bento Gonçalves aderiram a greve nesta segunda-feira (16) após convocação do Ugeirm/Sindicato (Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores de Polícia do Rio Grande do Sul. Apenas ocorrências de maiores gravidade serão atendidas.

A iniciativa é contra o pacote enviado a Assembleia Legislativa do Estado que passa por votação nesta terça-feira (17). Confira o comunicado publicado no site do Sindicato.

A Assembleia dos (as) Policiais Civis, com mais de 4.000 presentes, foi clara: a única forma de garantir a Carreira Policial, a manutenção da Promoções da Polícia Civil e a não diminuição dos salários é parando as atividades. O Governo precisa retirar a urgência do Pacote na Assembleia Legislativa e sentar à mesa para negociar. A greve é o último recurso que os (as) Policiais Civis dispõem para salvar sua Carreira e o futuro dos (as) Policiais e de suas famílias.

São cinco anos de salários atrasados, déficit de pessoal e trabalho em dobro para garantir a segurança da população. Apesar de todo o descaso dos governantes, os (as) Policiais Civis continuaram cumprindo seu dever, conseguindo a queda significativa de todos os índices de criminalidade no estado. Porém, no momento em que o governo apresenta um Pacote que retira direitos históricos da categoria e praticamente acaba com a nossa aposentadoria, além de reduzir salários, não é possível mais ficarmos calados e trabalhando como se nada estivesse acontecendo. É o futuro das nossas famílias e a segurança da população que está em jogo.

Se não pararmos agora fazendo o governo sentar para negociar, pagaremos por muitos anos pela nossa omissão. Somente nossa mobilização fará o governo recuar. Os (as) professores (as) já mostraram o caminho, ao realizarem uma das maiores greves da história, que fez o Governo recuar e alterar sua proposta na Assembleia Legislativa. Agora é a vez dos (as) Policiais Civis se posicionarem de forma clara: esse Pacote não pode ser aprovado da forma que está e de forma apressada, sem nenhuma discussão. Precisamos ser ouvidos e enquanto o Governo mantiver sua intransigência e não sentar para negociar, retirando o Regime de Urgência do Pacote do Retrocesso, os (as) Policiais Civis continuarão parados e mobilizados em defesa do seu futuro.