O Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA) da extensão da BR-448, entre Sapucaia do Sul e Esteio, deverá ficar pronto no começo de 2020 e com prazo máximo de entrega no primeiro semestre. A informação é do presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Extensão da BR-448, deputado federal Lucas Redecker, que esteve nesta quarta-feira (11) reunido com o diretor-executivo do órgão, André Kuhn, acompanhado dos deputados federais Ronaldo Santini, Dionilso Marcon, Jerônimo Goergen e representante do deputado Marcel Van Hatten.
“Sem termos o EVTEA, nós não vamos a lugar algum. Ele é etapa fundamental para a execução do projeto e para que, quando surgir a oportunidade, possamos tirar a obra do papel, seja através de recursos do orçamento da União ou concessões, que é, provavelmente, a possibilidade mais viável”, afirmou Redecker.
Com relação a elaboração do projeto executivo de engenharia e do EIA-RIMA (Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto do Meio Ambiente) o diretor-executivo afirmou que acredita que ainda em 2020, a partir da conclusão do EVTEA, será possível apresentar a licitação para execução do mesmo. Redecker ainda expôs a preocupação de que o projeto seja feito em um bloco único, por conta do tipo de terreno por onde a rodovia irá passar, não correndo assim o risco de se perder infraestrutura e, consequentemente dinheiro, entre a execução de um bloco e outro.
A questão dos acessos municipais também foi outro ponto comentado, ao que o deputado federal Dionilso Marcon afirmou que é uma questão de lógica que em um percurso de 18 quilômetros haja tais ligações e pediu que o tema seja considerado nos estudos do órgão.
Saiba mais sobre a extensão da BR-448
O prolongamento da BR-448, também conhecida como Rodovia do Parque, tem 18,7 quilômetros de extensão. Ela é importante rota alternativa para quem usa a BR-116, que está com a sua capacidade esgotada, além de fazer a ligação estratégica com outras regiões do Estado, como a Serra, região das Hortênsias, Vale do Caí e outras. Em abril, o DNIT informou que executaria o estudo com recursos próprio, num valor aproximado de R$ 750 mil. O custo da execução da obra está estimado em mais de R$ 1 bilhão.