Polícia

Família identifica jovem encontrado morto na Zona Sul de Caxias

Lucas Pessuto, 17 anos, havia abandonado a escola e saído de casa há três meses

Família identifica jovem encontrado morto na Zona Sul de Caxias

O jovem encontrado morto na tarde desta segunda-feira (02), na Zona Sul de Caxias, foi identificado pela família durante o início da madrugada desta terça-feira (03). Trata-se de Lucas Pessuto, 17 anos. Ele foi encontrado caído ao lado da via na Rua Dionysio Adami, entre os bairros Nossa Senhora das Graças e Vila Lobos. De acordo com a perícia, Lucas morreu com seis disparos de arma de fogo.

Ele era estudante da escola Presidente Vargas e morava no centro. De acordo com a mãe, de 43 anos, ele estaria fora de casa há cerca de três meses, quando resolveu abandonar os estudos e sair da residência em que morava com os pais.

Ainda conforme a mãe de Lucas, que por segurança vamos manter a identidade preservada, ele era um menino normal até cerca de três meses atrás, quando começou a sair de casa com os amigos e demorava para  retornar.

“No início ele demorava uns dois ou três dias para voltar, mas sempre voltava pra casa, entretanto, por último já fazia uns três meses em que ele só mandava mensagem pelo whats dizendo que estava bem”, conta.

Ela e o pai de Lucas ficaram sabendo no final da noite de ontem, por amigos nas redes sociais, que o rapaz que havia sido encontrado morto poderia ser o filho deles, já que desde sábado à tarde ele não mantinha mais contato com os familiares. “Ele sempre me chamava, mas dessa vez fiquei esperando e ele não chamou”, conta.

Então os dois foram até o Instituto Médico Legal e fizeram o reconhecimento do corpo do filho. Abalada a mãe conversou com a reportagem do Portal Leouve.

“Foram muito cruéis. Meu filho que eu amava tanto. Estava todo machucado, foram vários tiros. Foi horrível”, relata.

A mãe de Lucas também contou que durante o tempo que o filho estava fora, ela tentou buscar ajuda para tentar afastá-lo da convivência de pessoas que poderiam fazer mal a ele, mas não conseguiu apoio. “Ele era um guri bom, não precisava estar na rua. Vou tentar entender o crime que fizeram com ele. Sempre que tinha a oportunidade eu dizia que o amava e ele falava, eu também” conta.