Farroupilha

Trabalhos de perfuração prosseguem na ERS-122 e trânsito não tem previsão de liberação

A Daer pede atenção, pois muitos condutores estão furando o bloqueio, principalmete no período da noite

Foto: (Cristiano Lemos/GrupoRSCOM)
Foto: (Cristiano Lemos/GrupoRSCOM)

Em uma coletiva realizada na tarde desta segunda-feira (25), às margens da ERS-122, no KM 43, entre Farroupilha e São Vendelino, (local onde aconteceu o deslizamento de algumas pedras no dia 4 de novembro), o diretor de Infraestrutura Rodoviária da Daer, Luciano Faustino, juntamente com o diretor de Operações Rodoviária, Sandro Vagner dos Santos, detalharam os trabalhos feitos nos últimos 21 dias na rodovia.

Depois de ter sido realizado a limpeza, em primeiro momento as equipes constataram que o problema constava nas pedras que ainda estavam presas, sendo assim corria o risco de cair. Com isto, foi decidido em inverter o trabalho, na qual começou a ser realizado operações de cima para baixo, onde foram feitas perfurações. Essas aberturas são realizadas há cerca de 11 a 12 metros de profundidade, em torno de 40 a 50 cm de distância entre uma e outra. Ainda não se tem um número exato de perfurações que serão feitas, no entanto o número pode chegar a mais de 150 aberturas.

Em seguida, será realizado um trabalho de detonação. A previsão para essas explosões é até o final da semana. Depois disto, será feito o desmonte do material e a retirada das pedras para que seja feita uma nova análise da situação. Após isso, acredita-se que a via possa ser liberada.

As alternativas de desvio segue com a VRS-826, em Alto Feliz (Apenas para carros de passeio e ônibus intermunicipais). Para veículo mais pesados pode ser usado a BR-116, em Caxias do Sul, ou seguir pela RSC-453 até o entroncamento com BR-470, seguindo até o município de Garibaldi, onde poderá ser utilizada a ERS-446 para chegar até São Vendelino.

A Daer pede atenção, pois muitos condutores estão furando o bloqueio, principalmete no período da noite, o que torna-se perigoso para os motoristas. Com isto, foi construído uma barreira física para impedir as passagens dos veículos pelo local.

Créditos das imagens: Cristiano Lemos/GrupoRSCOM)