Uma parceria do Hospital Universitário e do Instituto Paulista de Ensino e Pesquisa em Oftalmologia (IPEPO) levou a Santa Maria um equipamento inédito no estado para detectar lesões causadas por toxoplasmose em crianças. Embora as autoridades considerem a doença erradicada há cerca de um ano na cidade, o aparelho foi disponibilizado para um mutirão que iníciou nesta segunda-feira (21) e fica disponível até esta terça-feira (22).
O surto durou de abril a novembro do ano passado, e ainda não teve a causa descoberta. Oficialmente, 902 pessoas tiveram toxoplasmose. Mas ainda surgem novos casos.
Os exames são feitos com lentes normais, usadas pelos oftalmologistas para detectar alguma lesão. Uma câmera envia para o computador a imagem de todo o olho e das lesões internas. Durante o surto, 20 crianças nasceram com toxoplasmose em Santa Maria, e tiveram a visão comprometida. Elas precisarão de acompanhamento por pelo menos cinco anos.
Para participar do procedimento de forma particular, o valor custa R$ 1 mil, enquanto para o mutirão não tem custo algum.