Caxias do Sul foi indicada ao Prêmio Nacional de Saúde Bucal 2019. A cidade ficou em primeiro lugar na etapa estadual, na categoria acima de 500 mil habitantes, com 81,5 pontos de 100 possíveis. Foi a maior pontuação do Rio Grande do Sul entre todas as categorias populacionais.
O prêmio é concedido pelo Conselho Federal de Odontologia aos municípios brasileiros que se destacam na implantação e efetivação das políticas públicas de saúde bucal, de acordo com critérios técnicos como: financiamento, política municipal na área, assistência básica e especializada, programas de prevenção, entre outros. As cidades são divididas em nove categorias, tendo como base demográfica os dados do Censo (IBGE 2010), que variam de 20 mil habitantes até superior a 500 mil.
Fabiana Ramos, gerente da Política de Saúde Bucal, da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), destaca a importância de reconhecimentos como este para o dia a dia de trabalho. “ A valorização motiva para o alcance dos resultados e superação das metas. É um impulso na busca da excelência do atendimento prestado à população. Além disso, demonstra a importância dos investimentos ”, afirma.
A etapa nacional do Prêmio será realizado dia 24 de outubro, em Porto Alegre. Os vencedores serão agraciados com equipamentos odontológicos.
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Estrutura e investimentos
Caxias do Sul conta com atendimento odontológico na rede básica de saúde, com equipes em 45 das 49 unidades existentes. Também tem o Centro de Especialidades Odontológicas (CEO), que atende casos mais complexos, encaminhados pelas Unidades Básicas de Saúde (UBS’s). A assistência às urgências é prestada pela Unidade de Pronto Atendimento 24 Horas (UPA 24H), localizada na zona Norte da cidade.
Como prevenção, conta com o programa Dente na Boca, que atende cerca de 45 mil alunos, de aproximadamente 170 escolas municipais, estaduais e de educação infantil, por meio de visitas períódicas durante o ano.
O investimento do município na compra de equipamentos e instrumentais odontológicos soma aproximadamente R$ 1 milhão entre 2017 e 2018. A contratação de novos profissionais e a realização de mutirões de atendimento à população, a partir de 2017, já permitiram a redução de 65% a 100% nas filas de espera para consultas especializadas na área, comparando-se aos dados de 2016.
