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Brasil presta serviços ambientais ao mundo, diz ministro

Foto: (Arquivo/Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
Foto: (Arquivo/Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, afirmou, que o Brasil presta serviços ambientais ao mundo e precisa receber por isso.

Salles está em Nova York, onde participará da 74ª Assembleia Geral das Nações Unidas, ao lado do presidente Jair Bolsonaro, que vai discursar na abertura. A repercussão dos incêndios na Floresta Amazônica colocou a questão ambiental no centro do debate internacional.

“O Brasil presta serviços para o mundo, o chamado PSA, pagamento por serviços ambientais, nós precisamos receber por eles, o pagamento por serviços ambientais é algo merecido pelo Brasil”, afirmou.

Política Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais

O PSA pode avançar no país com a aprovação do Projeto de Lei 312/15, que cria a Política Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais (PNPSA), destinada a regulamentar a remuneração de produtores, indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais que conservarem áreas de preservação.

A proposta já foi aprovada pelo plenário da Câmara dos Deputados no início do mês e tramita agora no Senado.

Na ONU, ele disse que o governo vai defender seu histórico de preservação do meio ambiente, que classifica como “excelente”.

Inclusão socioeconômica

Para o ministro do Meio Ambiente, o país negligenciou, nas últimas décadas, a inclusão socioeconômica da população que vive na Amazônia.

“O Brasil, durante 20 anos, deixou para trás esses brasileiros que vivem na região da Amazônia, não levou desenvolvimento econômico para a região, não distribuiu a prosperidade para que essas pessoas pudessem crescer, enfim, ter alternativas de desenvolvimento econômico” frisou.

A prioridade do governo, reforçou o ministro, será justamente incorporar a população que vive na região da Amazônia ao processo de desenvolvimento econômico.

“A Amazônia tem alguns projetos importantes, há iniciativas que aconteceram ao longo dos anos, mas nós entendemos que é preciso fazer mais, incorporar essas pessoas realmente ao dinamismo econômico, dar oportunidades para que elas possam produzir, melhorar de vida, enfim, melhorar, inclusive, os índices de saneamento, de coleta e destinação de lixo, há uma série de indicadores na região da Amazônia que precisam melhorar”, finalizou.

Fonte: Agência Brasil