Justiça

Sete pessoas são condenadas por fraude na produção de água mineral em Progresso

(foto: reprodução)
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O Ministério Público do Rio Grande do Sul prendeu sete pessoas envolvidas em fraudes durante a produção de água mineral. Dos condenados, cinco são sócio-proprietários da empresa e dois são funcionários. As investigações da Operação Gota D’Água, deflagrada em 2016, constataram que a empresa vendia água contaminada, envasada em péssimas condições de higiene, ordenando a retirada de lotes do comércio.

Os promotores cumpriram mandados de prisão preventiva na sede da empresa em Progresso, além de Lajeado, Porto Alegre e do estado de Pernambuco. Os sócios-proprietários da empresa foram condenados por organização criminosa, falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de substância ou produtos alimentícios. Já os funcionários foram condenados pelo crime de organização criminosa.

De acordo com o Ministério Público, a justificativa para as prisões é que houve dolo na venda da água, já que tinham pleno conhecimento, através de laudos encomendados pela própria empresa, da contaminação do produto por bactérias.

O 16º Coordenador Regional da Saúde, que respondia por prevaricação (crime cometido por funcionário público quando, indevidamente, retarda ou deixa de praticar ato de ofício, ou o pratica contra disposição legal expressa, visando satisfazer interesse pessoal), faleceu, portanto foi eximido de culpa.