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Secretário de Canela projeta início das obras de aeroporto para 2020

Foto: Márcio Cavalli/Divulgação
Foto: Márcio Cavalli/Divulgação
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O projeto do aeroporto de Canela deve começar a sair do papel a partir do próximo ano. A projeção foi feita pelo secretário adjunto de Obras Germano Junges, durante a apresentação do projeto no Encontro Regional sobre o Trem da Serra Gaúcha e o Aeroporto Internacional das Hortênsias, realizado nesta sexta-feira (30), no auditório da UCS, em Canela.

O investimento estimado é de mais de R$ 185 milhões. Os próximos passos são a renovação da outorga, prevista para dezembro, e a renovação da licença ambiental em março de 2020. Feito isso, em junho do ano que vem o governo pretende lançar o edital da parceria público-privada para, no final de outubro, abrir a concorrência. O empreendimento abrigará 141,12 hectares de área patrimonial.

O aeroporto é uma demanda que passou a ser buscada em 1986. De lá para cá, os argumentos para a construção do empreendimento ganharam mais força. Isso porque, com os problemas de mobilidade urbana, o fato de não ter que desembarcar no Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, facilitaria o tráfego de visitantes.

“De 100 passageiros que pousam na Capital, a metade vem para Canela e Gramado, e daqui é de onde eles partem para outras cidades, conforme o tempo que permanecem”, salientou durante a explanação na sexta-feira pela manhã o adjunto Germano Junges.
No feriadão de Páscoa deste ano, 48 aeronaves de pequeno porte aterrissaram em Canela – algumas vindas de fora do país. Amparado por dados, Junges justificou que a Região das Hortênsias recebe cerca de 12 milhões de visitantes por ano, e os seus 295 meios de hospedagem representam quase 20% de todos os leitos no Rio Grande do Sul.

Segundo números do Ministério do Turismo, a Região das Hortênsias é a terceira mais procurada por quem visita o Brasil. Isso, somado a outras justificativas, evidencia a importância de Canela acolher a tão desejada construção do aeroporto internacional.
São pontos a favor que vão ao encontro do outro projeto apresentado na UCS: o do trem na Serra gaúcha. Ambos fomentariam a economia turística de, pelo menos, 12 municípios.