Foi interessante conversar com o ex-prefeito de Pelotas Eduardo Leite esta semana. Ele esteve em Bento acompanhado do colega de partido, o deputado estadual Lucas Redecker. São duas inegáveis jovens lideranças do PSDB e colocaram Bento Gonçalves no roteiro aproveitando agenda que tinham na CIC de Caxias.
Na Câmara de Vereadores visitaram o presidente da casa, Moisés Scussel, que busca dobradinhas para concorrer à Assembleia. Como Redecker deverá ser candidato a deputado federal, seguindo os passos do pai, que, só para lembrar, foi uma das vítimas do voo da Tam naquele fatídico acidente de Congonhas. Ou seja ele busca se aliar com candidatos locais em várias regiões do estado.
Na Prefeitura Eduardo Leite foi ter com o mandatário da cidade, Guilherme Pasin, sempre citado como possível candidato a vice numa chapa que seria encabeçada pelo pelotense. Dois jovens, dois partidos, um projeto que sem dúvidas teria afinidades.
Mas é interessante notar que todo o candidato ao Piratini vem cheio de ideais e projetos e lá chegando se depara com tantas e tamanhas restrições de toda a ordem, sobretudo, orçamentárias.
Leite fala em projetos desenvolvimentistas e parceiras público privadas. Não custa lembrar que a última governadora do PSDB perseguiu de forma obsessiva o déficit zero e de alguma maneira conseguiu.
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Bom que tenhamos gente disposta, gente com novas ideias e sengue fervendo nas veias. Mas entre o discurso e a prática vai uma larga distância. Nesta província de São Pedro, não e costuma reeleger mandatário, como se a renovação pura e simples fosse o suficiente para garantir melhorias. Já sabemos não sê-lo. Então vamos tateando, renovando, hora escolhendo uma mulher, hora um novo, depois um velho e um de esquerda e outro nem tanto.
Mas não há milagre. O RS precisa de uma sucessão de bons governos pra voltar a ser um estado que os orgulhe e convenhamos, a probabilidade de termos três bons governos sucessivos é tão escassa quanto a de eu e você ganharmos uma mega sena.
