Comportamento

Presidente da França convoca o G7 para falar da Amazônia, Bolsonaro responde

Foto: Divulgação
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O presidente da França, Emmanuel Macron, afirmou, nesta quinta-feira (22), que o G7, grupo dos sete países mais ricos do mundo (Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido), precisa discutir as queimadas que atingem a Amazônia.

Macron fez uma convocação para que as nações debatam o tema dentro de dois dias.
O presidente francês é o primeiro chefe de Estado a se manifestar diretamente sobre o assunto. Na quarta-feira, os incêndios no Pará, Amazonas, Acre e outros estados ganharam forte repercussão na imprensa internacional.

“Nossa casa queima. Literalmente. A Amazônia, o pulmão do nosso planeta que produz 20% do nosso oxigênio, está em chamas. É uma crise internacional. Membros do G7, vejo vocês em dois dias para falar sobre esta emergência”, publicou Macron no Twitter.

O presidente Jair Bolsonaro também utilizou utilizou as redes sociais para criticar a sugestão do presidente da França, Emmanuel Macron, de discutir as queimadas na Amazônia em reunião com o G7, grupo dos sete países mais ricos do mundo (Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido). O presidente francês é o primeiro chefe de Estado a se manifestar diretamente sobre o assunto.

Segundo Bolsonaro, Macron manifesta uma “mentalidade colocnialista” ao propor um debate sobre a Amazônia sem incluir os países que abrigam a floresta. O brasileiro também disse que, ao se manifestar, no Twitter, Macron postou uma foto falsa.

 

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“Lamento que o presidente Macron busque instrumentalizar uma questão interna do Brasil e de outros países amazônicos p/ ganhos políticos pessoais. O tom sensacionalista com que se refere à Amazônia (apelando até p/ fotos falsas) não contribui em nada para a solução do problema”, escreveu no Twitter. “O Governo brasileiro segue aberto ao diálogo, com base em dados objetivos e no respeito mútuo. A sugestão do presidente francês, de que assuntos amazônicos sejam discutidos no G7 sem a participação dos países da região, evoca mentalidade colonialista descabida no século XXI.”