A confusão que abalou o Grenal no último sábado (20) teve mais um episódio. A Polícia Civil de Porto Alegre concluiu o inquérito que tem de 30 a 40 páginas e indiciou os três torcedores do Inter envolvidos no caso, eles foram identificados a partir das imagens recolhidas das câmeras de segurança do Beira – Rio e por depoimentos de diversos envolvidos durante esta semana. O documento foi enviado ao Ministério Público, a Promotoria pode dar três encaminhamentos para a situação, eles podem ser: solicitar mais investigações, oferecer denúncias contra os indiciados ou pedir o arquivamento.
Um dos homens identificados é conselheiro do Internacional, a mulher é sócia e o outro homem é torcedor. Ambos não tiverem seu nome divulgado. A mulher foi enquadrada em artigos do Estatuto do Torcedor, por prática de violência física e verbal, e do Código Penal, por injúria. O conselheiro se encaixa nos mesmos casos, porém por incitação a violência. Já o torcedor foi inserido no artigo do Código Penal por ofensas verbais. Em caso de condenação. os artigos preveem diferentes penas: no 41-B do Estatuto do Torcedor, a previsão é de reclusão de 1 a 2 anos e multa, já no 140 do Código Penal, a sentença prevê detenção de 1 a 6 meses ou multa.
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A vítima tem um prazo de até seis meses para ingressar em juízo com a chamada queixa – crime, por se tratar de um delito de ação privada. Existe a possibilidade de se, a Promotoria oferecer denúncia, os advogados de defesa apresentarem propostas para penas que envolvam cestas básicas ou serviços comunitários. Punições administrativas dependem do julgamento sem data prevista, caso seja julgado, os réus poderão ser impedidos de entrar em estádios de futebol. A polícia juntou documentos e serão anexados resultados de corpo de delito, realizado pela vítima.
