A Câmara de Vereadores aprovou nesta quinta-feira, dia 14, em duas sessões extraordinárias, o projeto de lei que estabelece o Plano Plurianual (PPA) de Bento Gonçalves para o período entre 2018 e 2021. Com a aprovação por maioria de votos, a prefeitura poderá encaminhar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e iniciar a elaboração do orçamento do município para 2018.
O plano, que define o conjunto das políticas públicas do governo para o próximo período de quatro anos, destaca entre os principais programas de investimento a construção do hospital público, a pavimentação e qualificação de vias urbanas e rurais, o projeto de revitalização do bairro Municipal, melhorias no aeródromo e a implantação de planos habitacionais populares.
De acordo com o vereador Eduardo Viríssimo (PP), líder do governo na Câmara, o plurianual identifica a prioridade do governo em três setores principais: educação, saúde e segurança.
“O plano atende a todas as áreas esperadas, dando prioridade na educação, na saúde e na segurança. Esses são os três pilares que ele atende mais atentamente”, afirmou o vereador.
Notícias Relacionadas
HISTÓRIA
Almanaque: Os fatos que marcaram o dia 23 de outubro
Estamos no 296º dia de 2024, faltam 70 dias para acabar o ano
EFEITOS DAS ENCHENTES
Direção busca manter protagonismo do Aeroporto Hugo Cantergiani mesmo com reabertura do Salgado Filho
Como principal terminal do Estado, aeródromo de Caxias do Sul bateu recorde histórico de passageiros no ano. Objetivo é negociar com empresas para permanecer com quantidade maior de voos diários
O plano foi aprovado com um voto contrário, dado pelo vereador Moacir Camerini (PDT). Ele reclamou que, neste ano, os vereadores tiveram um mês a menos para estudar e oferecer emendas ao plano, que deveria ter sido entregue à Câmara no final de julho, mas só foi protocolado na casa no dia 21 de agosto. Mesmo assim, ele apresentou seis emendas, todas rejeitadas.
Para Viríssimo, a rejeição se deu por questões conceituais, uma vez que as emendas tratavam de transferência de recursos, o que não seria o objetivo do PPA, que apenas deve identificar o programa que receberá investimentos, mas não o valor.
“Exatamente. Ele dá o norte. Ele diz assim: temos a vontade de fazer, e inclusive temos um valor. Que não complementa, mas temos esse valor”, assegura.
Um ponto que chamou a atenção é a destinação de recursos para a construção do Centro de Treinamento de Seleções Montanha dos Vinhedos, um projeto em que a prefeitura perdeu os recursos federais porque não apresentou as garantias da contrapartida. De acordo com o líder do governo, a explicação para que o programa seguisse no projeto é que não teria havido tempo hábil para retirar a rubrica do plano antes de seguir ao Legislativo.
