Polícia

Acusados de matar garçom em Picada Café irão a júri popular

Alexandro Grott foi assassinado em julho de 2018 (foto: reprodução)
Alexandro Grott foi assassinado em julho de 2018 (foto: reprodução)
Alexandro Grott foi assassinado em julho de 2018 (foto: reprodução)

Em julho de 2018, o garçom Alexandro Grott, 32 anos, foi cruelmente assassinado e teve o corpo carbonizado em Picada Café, município da Serra Gaúcha.

Quase um ano após o assassinato, o juiz da Comarca de Nova Petrópolis, Franklin de Oliveira Neto, determinou que os dois homens acusados de matar Alexandro, serão levados a júri público. A decisão foi tomada no final de março e ambas as defesas de Mateus de Lima, sobrinho da vítima, e Geovanne Savedra Monteiro, recorreram. Os recursos estão em tramitação no Tribunal de Justiça.

Alexandro foi dado como desaparecido no dia 1º de julho de 2018. Após ter um dia normal no trabalho, falar com a filha e visitar uma amiga, não se teve mais notícias dele. No dia 9 de julho, uma semana depois, a ex-companheira de Alexandro e mãe de sua filha registrou o desaparecimento na Delegacia de Nova Petrópolis. No dia 11, a polícia foi até a casa do garçom em Picada Café. Lá, eles se depararam com um homem, que fugiu deixando drogas e armas para trás. O local já havia sido, segundo a polícia, tomado pelo sobrinho de Alexandro e transformado em ponto de tráfico. Geovanne estava próximo a casa no momento e também fugiu. No dia 24 de julho, a morte de Alexandro foi confirmada e a prisão dos dois suspeitos foi decretada. Geovanne foi preso no dia 7 de agosto, a 280 km de Picada Café. Ele estava escondido em uma vila de São Lourenço do Sul. Mateus passou 49 dias foragido, mas foi capturado no dia 12 setembro, em Caxias do Sul. Ele foi preso em flagrante por tráfico de drogas e, após, foi constatado que ele estava foragido.