Caxias do Sul

Executiva do PP quer expulsar filiado que pediu impeachment de Daniel Guerra

Executiva do PP quer expulsar filiado que pediu impeachment de Daniel Guerra


Executiva do PP quer expulsão de autor de pedido de impeachment de Guerra (Foto: divulgação)

O bacharel em Direito João Manganelli Neto, que protocolou na Câmara de Vereadores de Caxias do Sul um pedido de impeachment conta o prefeito Daniel Guerra, na sexta-feira, dia 25, deverá responder a uma investigação do Conselho de Ética e Fidelidade Partidária do Partido Progressista (PP), ao qual e filiado, e poderá até ser expulso da sigla.

Esta é a orientação da executiva municipal do partido, que se reuniu na manhã do sábado, dia 26, para debater o pedido de impeachment feito pelo filiado, em parceria com dois advogados, sem o conhecimento do partido.

Em um parecer definido no encontro, a executiva opina pela expulsão de Manganelli Neto e de outros envolvidos, caso a investigação aponte que mais alguém do partido tenha parte na construção da inicial protocolada no Legislativo.

“Existem interesses de outras pessoas no assunto, e que estão usando filiados da juventude do PP para fazer com que esses interesses vão a frente, mediante possíveis vantagens futuras. O PP de Caxias do Sul, não é um partido de golpistas. E não tem espaço para esse tipo de coisas”, afirmou na nota o presidente do PP caxiense, Ovídio Deitos.

A nota do partido afirma ainda que o vereador  Arlindo Bandeira é contra a admissibilidade do processo na Câmara. Os vereadores devem apreciar o pedido na sessão da terça-feira, dia 29, e o processo só será aberto caso dois terços dos vereadores votem a favor do pedido.

No documento, Manganelli cita as questões com o vice-prefeito Ricardo Fabris, como o decreto que reduz as atribuições do cargo e a necessidade de um mandado de segurança para assegurar o exercício do mandato; a greve dos médicos e seus desdobramentos; a nomeação de CCs e a indicação do irmão, o vereador Chico Guerra (PRB), para integrar a comissão da Maesa; o adiamento da Festa da Uva e as ações da Guarda Municipal, entre outras, como provas das irregularidades que teriam sido cometidas pelo prefeito.