Organizada pela Comissão de Direitos Humanos, Cidadania e Segurança da Câmara de Vereadores, a audiência pública que vai debater a atuação da Guarda Municipal (GM) será realizada no dia 4 de setembro, às 19h, no plenário da casa.
Episódios recentes e também os relatados desde o início do ano, como o caso com os indígenas e os imigrantes, motivaram a busca pelo encontro entre legislativo, executivo e comunidade em geral.
Além disso, de acordo com o presidente da comissão, Rodrigo Beltrão (PT), é o momento certo para se debater qual o papel efetivo da Guarda Municipal em Caxias.
“Há muita discussão a cerca de qual o papel efetivo da Guarda Municipal, e nós precisamos elucidar com debate que oportunize o executivo, comunidade e legislativo. Até pelo que vimos na terça-feira, uma agressão brutal da Guarda contra seus munícipes. É um momento extremamente necessário para que de uma vez por todas tenhamos ciência do efetivo papel da Guarda”, diz.
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O vereador, assim como o vice-prefeito Ricardo Fabris, considera a Guarda despreparada para atender determinadas ocorrências. De acordo com Beltrão, o executivo tem uma visão equivocada de qual é o papel da GM.
“Nós tivemos um episódio no incio de janeiro em relação aos indígenas onde ficou evidente esse despreparo. E, além disso, o secretário e porque não dizer o chefe do executivo, tem uma visão equivocada de qual é o papel da Guarda Municipal. Além da falta de preparo, de formação técnica, passamos por um problema político, uma falta de compreensão da atual gestão de entender qual o papel da Guarda. Enquanto a Guarda não der conta de todas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), escolas e áreas públicas, não há de se falar em combate a criminalidade, a qual deve ser feita em parceria com a Brigada Militar. A Guarda precisa de treinamento, equipamento e saber qual o seu foco de atuação”, completa.
Uma reunião específica com os moradores que participaram da manifestação nesta terça-feira, dia 22, em frente a prefeitura, será realizada para que os vereadores da comissão tenham a versão deles sobre os fatos ocorridos e agressões sofridas.
Além do petista Rodrigo Beltrão, integram a comissão de diretos humanos os vereadores Renato Oliveira (PCdoB), Chico Guerra (PRB), Renato Nunes (PR) e Ana Corso (PT).
