Menos de 30% dos criadores de Farroupilha realizaram a vacina contra a febre aftosa até o momento. O prazo se encerra em 31 de maio. O número está muito abaixo do esperado pela Inspetoria Veterinária Estadual. Hoje a cidade conta com um rebanho de aproximadamente 9,5 mil cabeças em 850 propriedades rurais.
De acordo com o fiscal estadual agropecuário, Vinicius Merlo, a vacinação deve ser feita para poder manter o rebanho livre da febre aftosa.
“É necessário vacinar para podermos manter o mercado de exportação, não apenas da bovinocultura, mas de todo o agronegócio, que é um dos carros chefes dentro da economia do país, aquecidos. Chamamos os produtores para comparecer e realizar a vacinação o quanto antes para não termos problemas com essa doença que traz agravantes não apenas econômicos, mas também sociais”, disse.
O Rio Grande do Sul está livre da febre aftosa a 18 anos e o calendário de vacinação projeta que em 2021 não será mais necessário aplicar a dose nos animais. Com isso, a expectativa é de que o mercado internacional veja o Brasil como um bom país para a compra de carne e que se atinga um alto nível em proteção sanitária.
O produtor de Farroupilha deve comprar as doses necessárias, que são encontradas apenas em casas agropecuárias credenciadas, ao custo aproximado de R$ 2,00 por dose, e após a aplicação apresentar a nota fiscal na Inspetoria Veterinária Estadual comprovando que realizou o procedimento. Quem não fizer a vacina, é passível de aplicação de multa que parte de R$ 1,100,00 e tem um acréscimo de aproximadamente R$ 60,00 por animal não vacinado.