O corte de verbas das instituições federais de ensino, anunciado pelo Governo Federal no fim de abril, pode chegar a 40% no campus de Farroupilha do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS).
O Ministério da Educação (MEC) anunciou o fim de 30% da verba de R$ 61,8 milhões. Ou seja, seriam cortados do orçamento do IRFS R$ 18,5 milhões. Porém, com a obrigatoriedade do pagamento da assistência estudantil, este corte será feito no montante final. A ruptura será em cima do valor assistencial já descontado, o que pode aumentar o déficit em 10% do valor bruto.
De acordo com o diretor geral do Campus Farroupilha, Leandro Lumbieri, o corte irá inviabilizar o pagamento de contratos como limpeza, vigilância, manutenção dos laboratórios, pagamentos de contas de água e luz e a concessão de bolsas de estudos, comprometendo o funcionamento da instituição ainda em 2019. Segundo Lumbieri, os eventos que envolviam o IFRS como jogos estudantis, capacitação de professores e encontros de formação já foram cancelados visando uma economia da verba da instituição.
Notícias Relacionadas
Opinião
Almanaque: Os fatos que marcaram o dia 10 de outubro
Estamos no 283º dia de 2024, faltam 83 dias para acabar o ano
IMBRÓGLIO
Negado pedido de concessionária para fechamento dos parques nacionais de Cambará do Sul
Segundo Câmara de Mediação e Arbitragem Empresarial, visitação aos parque de Aparados da Serra e da Serra Geral não pode ser impedida, mesmo que a concessionária alegue prejuízo
Já as bolsas de estudos de parte dos mil alunos dos 12 cursos oferecidos pelo campus de Farroupilha não serão renovadas. Elas serão mantidas apenas até o final do edital. Novas bolsas também estão descartadas neste momento.
Na próxima semana, o Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) estará reunido e discutirá o tema com o Secretário da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do MEC, Ariosto Culau. A ideia da reunião é tentar uma reversão do corte orçamentário, uma vez que se mostra impraticável a adequação dos custos de funcionamento das instituições a essa nova realidade.
