Comportamento

Pelo menos seis escolas estaduais de Farroupilha ainda estão sem professores

No mês de março, alunos do Olga Ramos Brentano realizaram protesto contra a falta de professores (Foto: Cristiano Lemos/Grupo RSCOM)
No mês de março, alunos do Olga Ramos Brentano realizaram protesto contra a falta de professores (Foto: Cristiano Lemos/Grupo RSCOM)


Passados quase três meses do início do ano letivo, pelo menos seis escolas da rede estadual de ensino em Farroupilha, ainda estão sem professores. A maioria das escolas acaba remanejando profissionais de outras áreas para as salas de aula para poder dar prosseguimento aos trabalhos. Porém, com isso, alguns setores como bibliotecas, coordenação, secretarias e até mesmo a diretoria ficam sem ninguém. Há registro de professores que largaram até mesmo as aulas de mestrado para suprir as faltas na cidade.

No Colégio São Tiago, faltam professores de matemática, química, sociologia e filosofia, além de profissionais para os 1° e 2º ano. A biblioteca da escola está fechada desde o começo de 2019 já que, das duas profissionais que trabalham na área, uma está de licença e outra foi para a secretaria já que a professora que cuidava da área teve que ir para a sala de aula.

No Estadual Farroupilha falta professor para sete turmas na disciplina de português. A Escola Izabel Venzon recebeu uma professora que faltava no dia 21 deste mês, mas ainda registra a falta de um profissional para uma turma multisseriada, que une os 1º, 2º e 3º anos iniciais. Um professor de matemática também falta na Escola José Fanton.

Na Carlos Fetter, faltam professores de matemática, português e inglês. A falta de educadores levaram os alunos a gravarem um vídeo na última semana e publicarem nas redes sociais da instituição cobrando uma solução para o problema.

Já nas Escolas Julio Mangoni, Padre Rui Lorenzi e Olga Ramos Brentano, o quadro foi normalizado com a chegada de profissionais na última semana. Apesar disso, algumas instituições reclamam também da falta de profissionais como merendeiras e para a limpeza.

A 4ª Coordenadoria Regional de Educação (4ª CRE), estava reunida na tarde desta segunda-feira (29), com toda a sua coordenação e diretoria de recursos humanos para tratar sobre o caso de Farroupilha

Confirma o vídeo produzido pelos alunos da Escola Carlos Fetter