Dois assessores do vereador de Bento Gonçalves, Moacir Camerini (PDT), efetuaram denúncia junto ao Ministério Público do Trabalho (MPT). As alegações dão conta de que o parlamentar praticava assédio moral, além de ter impedido os servidores a ingressar na Câmara de Vereadores no dia 8 de abril. Na ocasião, Camerini pediu para que os servidores entregassem seus crachás, pois estariam suspensos das suas atividades profissionais.
Segundo informações, os funcionários ainda teriam denunciado que eram obrigados a alimentar perfis falsos em redes sociais a mando do vereador. Também se queixam de trabalho em excesso fora do horário de expediente – lembrando que há cerca de 60 dias os cargos em confiança da Câmara de Bento são obrigados a bater o ponto na entrada e saída do trabalho.
Camerini disse que estava insatisfeito com o trabalho dos assessores e que recentemente teve suas redes sociais invadidas, tendo efetuado boletim de ocorrência quanto a esta invasão. O parlamentar teria comunicado o afastamento dos servidores à presidência da Câmara na segunda-feira, dia 8 de abril. Dias após o fato, já na sexta-feira (12), o parlamentar pediu a exoneração de ambos servidores. Na semana seguinte, o parlamentar foi surpreendido com a apresentação de atestados médicos, impossibilitando a exoneração dos mesmos.
O Ministério Público do Trabalho irá investigar o caso.