Bento Gonçalves

Em Bento, entidades fazem manifestação contra reformas em frente à prefeitura

Em Bento, entidades fazem manifestação contra reformas em frente à prefeitura

As centrais sindicais e os movimentos sociais estão realizando em todo o país uma nova greve geral em protesto contra as reformas da Previdência e trabalhista. Em Bento Gonçalves, os sindicatos organizaram uma manifestação que tomou a frente da prefeitura, na Via del Vino, que iniciou por volta das 14h e se estendeu por cerca de uma hora.

Esta é a segunda greve geral nacional convocada pelas centrais sindicais. A primeira ocorreu no dia 28 de abril, quando os trabalhadores de várias categorias pararam em diversas cidades do país.

Em Bento, pelo menos seis sindicatos de trabalhadores participaram do movimento – o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sidiserp), que além da pauta nacional também reivindica atenção às negociações da categoria com a prefeitura, o Sindicato dos Empregados do Comércio (SECBG), o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário (Sitracom), o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico (Stimmme), o sindicato dos professores particulares (Sinpro), o CPERS.

Além das manifestações sindicais, o Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS) também aproveitou as atividades para protestar contra o corte .

De acordo com o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, as reformas propostas pelo governo federal trazem riscos trabalhadores e para o país. “Não vai ter geração de emprego, vai ter bico institucionalizado. Vai ser o fim do emprego formal, que garante direitos conquistados, como férias e décimo terceiro salário”, diz Freitas.

O governo federal argumenta que as reformas são necessárias para garantir o pagamento das aposentadorias no futuro e a geração de postos de trabalho, no momento em que o país vive uma crise econômica. Sobre a reforma trabalhista, o governo afirma que a proposta moderniza a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), de 1943. E que as novas regras, como a que define que o acordo firmado entre patrão e empregado terá mais força que a lei, estimulará mais contratações.