O número de vítimas fatais em acidentes de trânsito, de janeiro a maio deste ano, no Rio Grande do Sul, aumentou 5,9% em comparação com o mesmo período de 2016. Em cinco meses 722 pessoas perderam a vida nas ruas e estradas do Estado. Esta é a primeira elevação dos casos com vítima fatal desde 2011. As estatísticas foram divulgadas pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran-RS) durante evento que serviu como balanço da Operação Viagem Segura no primeiro semestre.
As últimas nove edições da operação, que incluíram Natal de 2016, Ano Novo, Navegantes, Carnaval, Páscoa, Tiradentes, Dia do Trabalho, Dia das Mães e Corpus Christi, fiscalizaram 333.519 veículos e autuaram 92.159 infrações. Foram realizados 29.762 testes com etilômetro, que flagraram 1.034 condutores alcoolizados. Além destes, 951 condutores que se recusaram ao teste também foram impedidos de prosseguir viagem.
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Entre os dados trazidos pelo Detran/RS está o número de óbitos por dia de feriado. Trata-se de um indicador importante, pois possibilita a comparação entre diferentes feriados e datas comemorativas, uma vez que há operações com duração de três, quatro ou até cinco dias. Assim, o comparativo entre o número de mortos por dia em feriados do período de 2011 a 2016 com o número nas operações de 2017 permite vislumbrar diversas reduções. O Dia das Mães, por exemplo, tradicionalmente o pior índice, nos primeiros cinco anos teve média de 8,6 mortos por dia, índice que em 2017 caiu para 7,7. A menor média foi no feriado de Tiradentes, que caiu de 7,1 para três óbitos/dia.
Na busca de maior efetividade contra a acidentalidade fatal, foram levantados os locais dos acidentes. As 188 vítimas registradas durante as operações dos cinco primeiros meses do ano, porém, perderam a vida em 107 diferentes cidades, caracterizando uma dispersão de locais. A concentração, como era esperado, ocorreu em Porto Alegre, com nove vítimas. São Lourenço registrou sete vítimas fatais, enquanto que os municípios de Pelotas, Trindade do Sul e Cachoeira do Sul registraram cinco vítimas cada um. Quanto à distribuição por vias, o maior número de óbitos ocorreu nas rodovias federais BR 116 e 290 (10 em cada) e nas estaduais RS 239 e 324(seis em cada).
