Caxias do Sul

Sete médicos cubanos devem deixar Unidades Básicas de Saúde de Caxias do Sul

Sete médicos cubanos devem deixar Unidades Básicas de Saúde de Caxias do Sul


Com o anúncio do fim do convênio entre Cuba e Brasil no programa Mais Médicos, Caxias do Sul pode perder sete médicos cubanos que atuam nas Unidades Básicas de Saúde do município. Os profissionais trabalhavam nos bairros Belo Horizonte, Campos da Serra, Desvio Rizzo, Esplanada, Fátima Baixo, Salgado Filho e Tijuca.

Na quarta-feira (14), o Ministério da Saúde da ilha caribenha disse que a decisão de chamar os médicos de volta à Cuba foi motivada por questionamentos feitos pelo presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL). Entre as condições impostas por Bolsonaro para a continuidade do programa estão a qualificação dos médicos cubanos, a exigência de revalidação de diplomas no Brasil e que os profissionais recebam o salário de forma integral. Atualmente, o salário dos cubanos é de R$ 11 mil, pago pelo governo federal.

No entanto, 70% do valor fica com a estatal cubana responsável pelos contratos. Com isso, o médico recebe cerca de R$ 4 mil, mais com auxílio-moradia e alimentação, que é pago pelas prefeituras.

O Rio Grande do Sul conta com 617 médicos cubanos em atuação nos postos de saúde do Estado. A estimativa é que 1,8 milhão de pacientes que vivem no Rio Grande do Sul sejam afetados pela saída de cubanos do programa Mais Médicos.