Comportamento

Farroupilha recebe aval do Ministério da Saúde para reutilizar prédio da UPA

Farroupilha recebe aval do Ministério da Saúde para reutilizar prédio da UPA


A Prefeitura de Farroupilha teve o aval do Mistério da Saúde para a reutilização do prédio onde funcionaria a UPA 24 horas no município. Nesta semana, foi publicada no Diário Oficial da União, a Portaria 3.583/2018, que estabelece os passos que o município deverá seguir para a readequação do espaço. Um Centro de Prevenção ao Câncer deve ser instalado no local.

Secretaria de Saúde prevê instalação de novo serviço de saúde no local (Foto: Emilio Nunes)

A reutilização do prédio foi possível através do Decreto 9.380, de 22 de maio de 2018, que permitiu aos municípios brasileiros poder utilizar os prédios destinados para a abertura de Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e Unidades Básicas de Saúde (UBS), em outros serviços de saúde, sem ônus para os cofres públicos municipais e nem devolução do recurso empregado na obra.

A UPA foi inaugurada no final de 2016, com a esperança de aliviar os atendimentos no Pronto Socorro do hospital São Carlos. Porém, a prefeitura identificou a inviabilidade de colocar a UPA em funcionamento, tendo em vista que os valores pactuados com a União e Estado se defasaram ao longo do tempo. E como o município investe cerca de R$ 1 milhão por mês no hospital São Carlos, ficaria inviável manter funcionado os dois estabelecimentos de saúde.

Prédio pode receber centro de diagnóstico de câncer:

De acordo com a Secretaria de Saúde do município, o prédio localizado na Rua Armando Antonello, no bairro São Luiz, irá receber um Centro de Prevenção ao Câncer para atender a Região da Serra Gaúcha. O projeto desenvolvido pelo Hospital do Amor (H.A) conhecido como o Hospital de Câncer de Barretos, já foi apresentado aos prefeitos que compõem a Associação dos Municípios da Encosta Superior do Nordeste (Amesne).

Além da estrutura física, a intenção é disponibilizar para as comunidades da região uma unidade móvel equipada para o diagnóstico itinerante e a telemedicina, com diagnósticos por imagens que auxiliam no tratamento de câncer de pele. A medida, que não pretende competir ou inviabilizar os centros de referência da região para tratamento oncológico, foi bem aceita pelos prefeitos.

O Hospital do amor já realizou a primeira visita técnica à estrutura do prédio e estima que a operação teria um investimento inicial de R$ 10 milhões, para instalação e começo das atividades. Posteriormente, o financiamento e o custeio poderá ser, em parte, por meio de credenciamento junto ao SUS, e ter complementos em doações e de parte do Imposto de Renda de empresas.